segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Palmas a Poder Paralelo


Apesar da Rede Record não perceber, Poder Paralelo é a jóia mais rara da emissora desde que ela tornou-se propriedade de Edir Macedo. Não é apenas a melhor novela ou a melhor obra de dramaturgia, é o melhor produto já produzido por esta nova Record, pena que a emissora não a coloca num horário melhor.

Nesta segunda, Lauro Cézar Muniz brilhou seus telespectadores fiéis - realmente temos de ser fiéis para assistir a uma novela que acabou às 23h42 - com o melhor capítulo de novela de 2009.

Tudo no capítulo se encaixou, tudo mesmo. Direção que acertou o tom até na posição das câmeras e na forma de filmar cada objeto, cada ator, cada elemento da cena; fotografia, que aliás a cada ano parece que a Record melhora mais neste quesito; interpretação de um elenco não apenas esforçado como estamos acostumados na emissora, mas com atores e atrizes de um talento invejável e esbanjando boa forma na arte de interpretar, como Paloma Duarte que apareceu duas vezes, e roubou a cena nas duas, ou então Paulo Gorgulho que voltou a ter o destaque merecido e continua dando show; e texto, e que texto de Lauro Cézar Muniz. Diálogos ágeis, sem encher linguiça, sem didatismo, sem medo, aprofundando os personagens, tocando no fundo da alma.

Poder Paralelo é uma novela que fala de máfia, sim. É uma novela marcada por tiros, marcada por torturas - e elas não foram poucas - mas não se pode comparar a outros produtos semelhantes da Rede Record, como Vidas Opostas em que a violência era inserida como artifício para ganhar audiência. Poder Paralelo em alguns momentos me lembra muito mais o filme Laranja Mecânica, do que qualquer filme sobre máfia, porque a violência está ali simplesmente porque as pessoas são violentas, os personagens respiram violência.




E a novela ainda tem todos os elementos dum folhetim tradicional. A interpretação de Gracindo Júnior na pele do querido Dom Caló, enquanto lembrava-se de sua esposa morta, a Mama Freda (Lu Grimaldi), foi de um romantismo poucas vezes visto na TV, tudo graças a interpretação e a direção que estavam numa sintonia excepcional.

Depois de Benedito Rui Barbosa deixar a Rede Globo e se arriscar na TV Manchete no início dos anos 90 e criar um fenômeno chamado Pantanal, agora, Lauro Cézar Muniz prova que é possível criar uma obra-prima da TV brasileira fora da Globo. Poder Paralelo é sem dúvida, uma das melhores novelas da história de nossa televisão.

5 Quebraram tudo:

Anônimo disse...

PESSOAL VOU DIZER UMA COISA:ENTREGUEM LOGO O PREMIO DE MELHOR ATRIZ PARA A PALOMA DUARTE E CHEGA DE ENROLAÇÃO.APRENDA TAIS ARAUJO!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Paloma Duarte é péssima atriz, odeio a voz dele e tudo, ela não serve para antagonista, muito menos protagonistas
100000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 vzs Globo

Anônimo disse...

vc é uxa saco chato!
quando vc gosta vê mil maravilhas numa novela que nem a iluminação consegue acertar.

Anônimo disse...

Quem vc pra falar assim da Paloma, ninguem.
Pra mim e pra miuita gente ela uma das melhores atrizes, alem de ser linda e muito simpatica.

Dani disse...

Novela da record naummmmmmmmmmmmmmm....

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