sexta-feira, 15 de março de 2013

Cobertura no Vaticano mostra porque Patrícia Poeta foi escolhida no JN

Já se passou mais de um ano desde que a jornalista Patrícia Poeta deixou a apresentação do Fantástico para assumir a bancada do Jornal Nacional, substituindo a competente Fátima Bernardes. Na época, boa parte da mídia se perguntou qual foi o critério para a escolha da profissional para tamanha responsabilidade, uma vez que, para qualquer pessoa, assumir a cadeira de Fátima não seria uma tarefá fácil, pois o carisma dela é algo incomparável.

Desde que assumiu seu novo cargo, a apresentadora sofreu todo tipo de crítica. Algumas, inclusive, maldosas sugerindo benefícios por conta do casamento - uma bobagem sem tamanho. Fato este é que, viúvos do estilo de Fátima Bernardes passaram a criticar diariamente a atuação de Patrícia e mesmo um ano depois da escolha, ela ainda sofria com sugestões de outros nomes propostas por todo tipo de gente, inclusive da mídia especializada.

A vasta experiência profissional que inclui a participação autêntica no Fantástico e deu a ela um currículo invejável era ignorado por estas pessoas que não conseguiam desvincular a imagem do Jornal Nacional a sua antiga apresentadora. Fato parcialmente justificado visto o período em que a dupla Fátima e Bonner comandaram o principal Jornal do país, mas inaceitável quando se tratava da crítica que não pode se alimentar desse tipo de sentimento em momentos de análises.

É bem verdade que haviam outros nomes possíveis para assumir a bancada na ocasião. Pudera, trata-se da 3ª maior emissora do mundo e uma das mais bem sucedidas equipes de Jornalismo televisivo do Planeta. É óbvio que existem muitas profissionais gabaritadas e com tarimba para apresentar o Jornal Nacional. Porém, a não escolha da predileta pessoal de alguns não pode desqualificar o trabalho desenvolvido por outros.

Independente disso, Poeta foi trabalhando ao seu estilo, mostrando a mesma competência que a levou a ser reconhecida por seu profissionalismo e sua adaptação foi rápida, segura e serena. Sem grandes equívocos, a jornalista nunca tentou copiar o estilo de sua antecessora e manteve sua própria personalidade empregando uma nova assinatura ao programa.

Se havia desconfiança procedente sobre Patrícia Poeta ela se dissolveu nesta semana. A cobertura do Jornal Nacional junto ao Vaticano para a escolha do novo Papa deu a ela a oportunidade de mostrar a versatilidade enquanto jornalista e explicou bastante a sua escolha há um ano para substituir Fátima Bernardes. Poeta empregou um ritmo completamente novo a esta cobertura in loco, fato inédito na História do Jornal. 

O assunto era sério, importante, histórico. Ainda assim, ela conseguiu apresentar com doçura, leveza e muitos momentos de bom humor, sem parecer, contudo, ser desrespeitosa a fé alheia. O tom formal que nos acostumamos ao assistir o jornal - basta olhar como William Bonner cobriu a cobertura da escolha do Papa em 2005 - foi dissipado, mas manteve-se a credibilidade.

Essa cobertura leve foi a melhor forma de explicar o motivo de Patrícia Poeta ser escolhida como nova comandante do Jornal Nacional. Não é segredo para ninguém que o jornalismo da Rede Globo vem tentando se desvincular da imagem excessivamente formal, gélida que marcou a história da emissora e Patrícia Poeta representa exatamente isso: credibilidade com doçura, leveza e bom humor.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Globo precisa melhorar esquema de temporadas de séries

A Rede Globo ainda engatinha quando o assunto é produção de seriados. Filão principal da TV americana e que, com a popularização da TV a Cabo e facilidades de downloads com a internet acessível, vem fisgando boa parcela da população brasileira. As produções neste formato ainda carecem de investimentos no Brasil. Falta dinheiro, falta conhecimento técnico em todas as áreas de produção, seja elenco, direção ou roteiro. E falta também estratégia de colocação dos produtos na grade de programação.

Deixando de lado todos os outros fatores, frutos de um formato que ainda dá pouco retorno, e focalizando apenas na grade de programação, é preciso que a Rede Globo - única emissora a produzir seriados no Brasil - tenha sensibilidade em perceber a diferença fundamental entre séries e outros produtos de sua programação. Boas histórias estão sendo queimadas porque a emissora investe todas as suas fichas nelas, em esquemas de temporadas que não respeitam uma lógica seriada.

Os exemplos são vários. Tapas e Beijos e A Grande Família sofrem de um mesmo mal. As temporadas respeitam a ordem de 1 temporada por ano, porém, ambas as séries são levadas ao ar semanalmente de abril a dezembro, produzindo uma quantidade absurda e desnecessárias de episódios que acabam por desgastar a imagem, além de exigir uma criatividade quase desumana dos roteiristas para conseguirem criar tantas histórias numa só temporada. 

Outro problema é o esquema de várias temporadas num único ano e este é mais grave. Louco por Elas surgiu como um sopro de fôlego novo para os formatos de séries no Brasil. A aposta em linguagem exclusiva de seriados, direção com takes e cortes rápidos, roteiro que inclui metalinguagem, tudo redondinho no melhor estilo das produções de humor deste tipo. A emissora tinha uma pérola nas mãos que poderia durar anos a fio, por várias temporadas, se soubesse se utilizar disso.

Nesta quarta-feira, 13, Louco por Elas completou um ano que estreou. Pela lógica dos seriados nessa semana deveria estar estreando a segunda temporada. Mas não é o que acontece. O show já está em meados da terceira temporada. No período de um ano a série exibiu 14 episódios da primeira temporada, depois de uma pausa de 04 meses exibiu mais 08 episódios na segunda temporada e com uma pequena pausa de um mês voltou com a terceira temporada que já teve 08 episódios exibidos. São 30 episódios exibidos em um ano. 

Esta estratégia é completamente equivocada e desgastou o produto junto ao telespectador. Principalmente uma série com humor ágil e que exige completa atenção do público, além de entrar no ar já no final da noite. Todos esses elementos fizeram com que a audiência caísse. Agora, a emissora está com nova pérola nas mãos, Pé na Cova, um exemplo de qualidade rara no formato e que teve sua segunda temporada anunciada nesta semana. Manter a mesma estratégia utilizada com Louco por Elas é suicídio.

O filão de séries é muito bom e a Rede Globo deve continuar investindo, mas é preciso criar uma estratégia de sustentação que garanta aos shows de qualidade vida longa sem comprometer a qualidade e desgastar junto a audiência, só assim o Brasil conseguirá seguir os passos de países que já produzem há algum tempo shows de qualidade.

quarta-feira, 13 de março de 2013

A difícil arte de compôr uma mocinha

O sonho de qualquer atriz certamente é se transformar na protagonista de uma novela. Seja por conta do reconhecimento óbvio de seu trabalho, que garante a ela o principal posto entre as personagens na trama, seja por motivos menos artísticos, como a garantia de um interessante aumento salarial ou mesmo por conta de outros trabalhos que este posto vislumbra - como maior oportunidade em comerciais, entre outras coisas. Mas, esquecendo todos estes atributos e focando exclusivamente sob o prisma artístico, a arte de se criar uma mocinha é bastante complexa.

Normalmente as atrizes dão conta do recado e chegam ao final com toda a torcida do público para que o "felizes para sempre" ao lado do amado aconteça no último capítulo. Mas é uma trilha árdua. A personagem corre o risco de ser rejeitada por parte da audiência porque normalmente é passiva demais e sofre sem agir, ao contrário da vilã que quase sempre movimenta o folhetim e acaba caindo nas graças do telespectador imediatamente.

Mas há de se culpar também a produção por conta disso. Além de roteiros que, muitas vezes, contribuem para que o telespectador se irrite a priori com as mocinhas, há a composição das atrizes que, ainda sem dominar completamente a personagem, escorregam no início de um trabalho. Com poucas cenas nas mãos, apenas com uma sinopse e sem muitas possibilidades para criar sua protagonista, é preciso um imenso talento para conseguir compôr de forma redundante, ainda que o roteiro não contribua para isso. Um grande talento que supera os obstáculos logo no início é raro de ser construído.

Comum mesmo são os equívocos de composição que comprometem o trabalho e geram distanciamento de público e protagonista. Grazi Massafera é o exemplo atual dessa máxima. A atriz, dona de bons trabalhos anteriores, parece ter errado completamente a mão ao compôr sua mocinha em Flor do Caribe. Com voz melosa, quase infantil, olhar sempre mirando o horizonte e demonstração de fragilidade corporal, a atriz apresentou uma personagem que mais caminha para causar enjoo na audiência que propriamente torcida.

A falta de experiência da atriz é, provavelmente, o grande obstáculo neste caso. O roteiro do novo folhetim das 18 Horas não contribui e somente uma profissional experimentada conseguiria driblar os obstáculos que o próprio texto impõe. E ela não é a pioneira com este problema. Vale lembrar que Débora Secco quando protagonizou América sofreu do mesmo mal e levou tempo até se encontrar na pele de Sol.

Por mais complicado que seja apresentar uma mocinha que convença e envolva o público, não é impossível. A aposta de Glória Perez em Nanda Costa para protagonizar Salve Jorge mostrou-se correta, embora arriscada. A atriz sempre conduziu bem sua personagem e, desde o início foi a dona da situação em suas cenas. Mas um exemplo forte de excelente composição se deu na trama anterior do horário das 21 Horas. Com uma vilã de força inexorável desde a primeira cena, uma criança de talento raro no papel da protagonista, a primeira fase de Avenida Brasil construiu uma armadilha e tanto para Débora Falabella. Pois a atriz construiu uma Nina impecável e, desde a primeira cena, mostrou ter talento de sobra para compôr sua personagem e manter a torcida do público.

A arte de compôr uma mocinha não é fácil e não é para todas as atrizes. Por mais que os autores estejam apostando em atrizes menos experimentadas, é preciso cuidado. Ser protagonista duma novela é uma tarefa árdua e que exige muito de uma profissional. Mesmo com talento a pergunta que precisa ser feita é: "esta profissional consegue driblar as armadilhas do protagonismo?"

terça-feira, 12 de março de 2013

Balacobaco se transforma em outra novela... tão ruim quanto.

Com o retumbante fracasso da primeira fase, os produtores da principal novela da Rede Record decidiram dar um giro de 180 graus e transformar tudo em Balacobaco. A trama que vai ao ar atualmente é completamente diferente do que se viu nos primeiros capítulos, quando o grande problema do folhetim era a falta de estrutura enquanto história. Como os números de audiência perdidos por Máscaras não foram recuperados, algo precisava ser feito. E foi.

Mudar é sempre válido. O grande diferencial de novela para outros formatos se dá justamente por se tratar de uma trama aberta em que os membros da produção podem fazer alterações conforme as reações dos telespectadores e conseguirem, assim, um produto que agrade justamente a quem ele é destinado: o público. Porém, é preciso cuidado quando se envereda por um caminho assim, pois ele é cheio de desníveis que podem ser fatais. E neste caso foram.

Ao apostar numa ruptura brusca, a autora Gisele Joras se equivocou completamente e cometeu uma sequência de apostas que transformaram sua obra num folhetim estranho. Quem assistiu a novela no começo e voltou agora percebe que há algo errado. É como se todas as personagens simultaneamente tivessem perdido a memória e recomeçassem do zero, com novas personalidades, novas características, novos desejos.

Uma autora que se preze não pode rasgar sua sinopse durante a condução de sua obra. Por mais que mudanças e ajustes sejam válidos - e fundamentais - para o bom andamento, é preciso um mínimo de coerência para que tudo não pareça uma grande bobagem. A "nova" Balacobaco, de fato, tem mais histórias e uma linha central para seguir, mas desrespeita completamente as características a que fomos apresentados das personagens, é como se fosse uma nova novela com o mesmo nome e o mesmo elenco. Aliás, o nome nunca foi tão desastroso quanto agora. Com a opção de um roteiro que mistura suspense, ação e comédia, o título ficou fora de mão.

O elenco continua com alguns deslizes, mas nada que atrapalhe o andamento do roteiro. A direção seguiu o mesmo caminho da autora e mudou completamente o foco, outro equívoco, mas que precisaria ser feito para não deixar a nova história ainda mais estranha. Provavelmente, o único ponto positivo da novela é este: elenco, direção e roteiro passaram a dialogar bem, infelizmente desrespeitando a sinopse e a primeira fase.

Balacobaco é, de fato, outra novela, porém, pela falta de coesão e coerência é tão ruim quanto o que estava no ar durante os primeiros meses de exibição. Num claro ato de mudança de foco da autora para melhorar os índices de audiência, ela não respeitou a própria história e mostrou, ao menos neste trabalho, falta de competência para conduzir um folhetim.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Flor do Caribe faz estreia conservadora e incômoda

Estreou nesta segunda-feira a nova novela das 18 Horas da Rede Globo. Com texto de Walter Negrão e direção de Jayme Monjardim, Flor do Caribe entra no ar com o objetivo básico de recuperar a dignidade de audiência do horário, perdido com a exibição de Lado a Lado, que chegou ao fim com apenas 18 pontos de média geral.

A tirar pela estreia é difícil dizer o que pode acontecer com a audiência, absolutamente instável nesse horário, mas a qualidade desta estreia foi bastante duvidosa. O experiente autor Walter Negrão (Tropicaliente, Araguaia) apostou num primeiro capítulo bastante conservador, no melhor estilo anos 90 para tentar cativar o telespectador. Aposta absolutamente equivocada, pois aparentemente, o novelista não percebeu a evolução que os folhetins vem sofrendo ao longo dos anos e este é o primeiro sinal de alerta.

Investindo piamente na apresentação das personagens, mostrando suas características fundamentais e mostrando cenas em que não havia qualquer teor de dubiedade ou reflexão, o roteiro acabou sendo bastante raso e, muito mais do que isso, incomodou bastante. Ao apresentar os protagonistas com todas as possíveis qualidades, além de um amor daqueles de contos de fadas, todos melosos e bobocas e o vilão com olhar macabro e texto pronto, o roteiro desperdiça o tempo com caricaturas desnecessárias, como se o público precisasse de placas e indicativos para localizar os bons e os maus. Não soou nada natural.

A direção acabou se atrapalhando diante de um texto tão óbvio. Os sombreamentos que cobriram as cenas do vilão foram um indicativo de maldade, mas absolutamente sem razão de existir. Da mesma forma como o exagero nas cenas solares do casal protagonista não se fazia necessárias. Autor e diretor transmitiram a sensação de que ambos não confiavam no texto e na sequência de acontecimentos e precisavam encher o capítulo de indicativos para que o público pudesse compreender.

Sobre o elenco principal há muito pouco o que se dizer. Henri Castelli pareceu bastante à vontade no papel de mocinho, mas ainda não transmite segurança, é preciso tempo. Grazzi Massafera deixou a desejar. A atriz apareceu melosa demais nas cenas, exagerando nos olhares e se equivocando completamente no tom de voz. Tão doce que enjoou. Por outro lado, o novato Igor Rickli surpreendeu. Embora ainda estivesse um pouco duro em cena, o autor foi seguro e soube dosar bem seu personagem.

Os destaques, contudo, deste primeiro capítulo, ficaram por conta de dois veteranos. Juca de Oliveira arrasou no papel do judeu atormentado pelas lembranças dos campos de concentração nazistas. Aliás, essa foi, disparada, a melhor história apresentada nesta história. Pode render muito. Sérgio Mamberti encarnando o empresário inescrupuloso também se destacou de forma positiva e roubou a cena sempre que apareceu.

O que chamou a atenção mesmo nesta estreia foram dois pontos. em dez minutos de exibição metade da trilha escolhida já havia sido executada em algum momento e alguns minutos foram separados para cenas longas com tomadas externas de paisagens. Um equívoco completo, pois passa uma triste sensação de que o texto não se segurava sozinho e precisava de ajudas externas para chamar a atenção.

Um capítulo é quase sempre muito pouco para apostar em algo quando se trata de uma obra com mais de 100 exibições, porém, Flor do Caribe deixou uma primeira impressão muito abaixo das expectativas. Nem a belíssima fotografia e as lindas tomadas de paisagens foram capazes de afastar o mau agouro. O conservadorismo em pleno 2013 somente tem a prejudicar um folhetim. É preciso ousadia para que o formato sobreviva e Flor do Caribe parece uma obra parada no tempo, saída dos anos 90, no pior dos sentidos.

domingo, 10 de março de 2013

Teste de Fidelidade nos faz lembrar o que o Brasil tem de pior

Com dois programas exibidos, está de volta para a TV brasileira o Teste de Fidelidade, modelo de quadro que consagrou o apresentador João Kleber no começo da década passada pela Rede TV!, quando a emissora ainda engatinhava e atirava para todos os lados na busca por sua identidade própria tentando captar o maior número possível de telespectadores.

Ao assistir o que foi levado ao ar na madrugada dos dois últimos sábados, percebeu-se que o tom de nostalgia impresso pela produção foi na tentativa de resgatar o público que tanto gostava do quadro que dançou por vários dias na programação da emissora. Tudo era igual, sem mudança alguma, parecia estarmos diante de um programa retrô relembrando a história do apresentador. A única diferença, talvez, esteja no peso de João Kléber.

Incrível perceber que, em praticamente uma década, ele conseguiu não evoluir absolutamente nada. Continua usando tons hiperbólicos de voz, filosofias de botequim e a mesma falta de educação que ele considera fundamental neste tipo de formato. O apresentador parece se sentir bastante a vontade diante das câmeras quando apresenta o Teste de Fidelidade e provavelmente só neste formato, pois não tem carisma algum para sequer ser considerado comunicador. Com esse estilo se daria melhor numa feira gritando com os clientes tal qual faz com os telespectadores e "convidados".

Pouco importa se o programa é armação ou não. Entretenimento não precisa necessariamente passar pela veracidade e sim pela verossimilhança, a discussão não deve seguir este caminho, portanto. O maior problema do Teste de Fidelidade é que ele é uma ode a tudo de ruim que possa ter na TV aberta. O resgate do formato é um triste carimbo de que o telespectador brasileiro, em sua maioria, é apenas medíocre, pois consegue se divertir numa das produções da pior qualidade já criadas pelas nossas emissoras em qualquer tempo.

É preciso entender que a TV brasileira tem muita responsabilidade social. Se o público não é suficientemente capaz de escolher programas de qualidade, os responsáveis pelas emissoras precisam desempenhar também esta função. Levar ao ar programas que não agregam absolutamente nada, além de extrair do povo o que há de pior, além do incentivo a anti-cultura, apenas na busca incondicional pela audiência é grave, pois tira todo e qualquer mérito cultural e social que a televisão poderia ter.

O Teste de Fidelidade voltou e nos faz refletir sobre qual o tipo de televisão o brasileiro quer e, muito mais, qual o tipo de televisão o brasileiro merece. A tirar pela repercussão do programa, podemos apenas ter medo, pois aparentemente, o telespectador tem a TV que merece. 

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