quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Luciana By Night eleva o patamar da apresentadora

Desde que estreou na TV há anos, Luciana Gimenez se transformou numa figura controversa. Assumindo o Superpop, até então comandado pela competente Adriane Galisteu, a ex-modelo e ex de cantor famoso mudou o formato do show e o transformou numa sucessão de bizarrices, ganhando o título de um dos piores programas da TV brasileira.

Com erros de português e frases que acusavam uma total falta de conhecimento do mundo, a apresentadora ganhou fama por, digamos, sua capacidade em mostrar-se menos inteligente do que a maioria, sendo satirizada por diversos meios de Comunicação. Ganhou até o apelido carinhoso de Lucianta, dado pelo colunista da Folha José Simão.

Mas nada a abalou e ela continuou desenvolvendo seu trabalho. Na estreia do Luciana By Night na noite da última terça-feira, todos - público e crítica - tiveram de assistir pasmados quem é verdadeiramente a apresentadora Luciana Gimenez. Dona de um carisma inconfundível e com uma capacidade de improviso bastante interessante, a apresentadora mostrou-se bastante confortável a frente deste formato, ao menos na estreia.

É bem verdade que não se pode fazer uma análise profunda de um talk show desse molde apenas pela estreia, principalmente se levarmos em consideração que, na Rede TV!, não há um programa que, no fim das contas, não exagere no estilo popularesco e ataque para o caminho do bizarro. Por este primeiro programa, contudo, não é o que parece.

Luciana Gimenez ficou absolutamente a vontade, mesmo nos momentos de improviso, como no stand up dos primeiros minutos. Durante a entrevista - aliás, um acerto levar Ana Hickmann, mostrando que o nível do programa é bem diferente do Superpop - ela mostrou-se segura, embora não tenha se aprofundado muito em nenhum tema importante.

A impressão que se deu foi que a apresentadora estava literalmente em sua casa recebendo amigos para uma pequena festa, não tão formal, mas longe da informalidade também. Luciana By Night serviu, nesta estreia, para mostrar que Luciana Gimenez tem talento nato e estava mal aproveitada, com o formato de um talk show de verdade, ela tem muito a crescer. Quando estiver mais segura e puder desenvolver melhor as entrevistas, é possível que ela possa tratar de temas ainda mais profundos, mas no momento, o que se viu, foi bastante elogiável.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A Qualidade Técnica em detrimento do Roteiro

Novo milênio e novas descobertos técnicas para a arte. É assim que convivemos diariamente. A cada dia surgem novas perspectivas técnicas que visam dar um apuramento melhor nos mais variados tipos de arte existentes. Essa máxima de se preocupar com os detalhes e proporcionar o filé no campo técnico acaba por formular uma questão importante: a técnica ou o conteúdo? Sob o ponto de vista do público-alvo, qual das duas é a mais importante?

Vivemos dois paralelos importante ao tratar deste assunto. No campo da Literatura podemos destacar as obras de Paulo Coelho, escritor brasileiro mais bem sucedido no mundo atualmente. Como característica principal, ele não aceita que seus livros passem por revisão linguística. Segundo sua concepção, o texto quando finalizado pelo autor, deve ser publicado daquela forma para que não perca a magia do momento em que quem escrevia refletia. É uma opção que precisa ser respeitada, ainda que muitos discordem.

Na TV há um exemplo parecido. O SBT leva ao ar as últimas semanas da novela mexicana Maria Mercedes. Quando decidiu colocá-la em exibição, satisfeito com os números conquistados pelas outras duas tramas de Thalia, a emissora levantou uma questão que virou tema de debate. A primeira das Marias de Thalia foi gravada em meados da década de 90 e sua qualidade técnica estava bem abaixo das outras duas, e olha que todas elas já estão abaixo do que se vê atualmente na TV.

É evidente que tanto Paulo Coelho e seus livros quanto o SBT com a exibição de Maria Mercedes não chegam a entregar a seus públicos algo com erros crassos. A imagem da novela não é falha e não chega a incomodar a ponto de atrapalhar quem assiste para acompanhar a saga da protagonista. Mas é, indubitavelmente, abaixo do que se vê atualmente e do que o telespectador vem se acostumando.

É preciso compreender um pouco a dinâmica das produções para tentar analisar a questão. Os filmes hollywoodianos contam com um produtor-executivo, tal qual as séries de TV daquele país. Estes produtores são os responsáveis pelo todo do produto: escolha de elenco, cachês, patrocinadores, até questões técnicas, como escolha do diretor e estilo de fotografia, cenas, acústicas, externas. O produtor-executivo nem sempre é o roteirista da obra, é importante frisar.

No Brasil, a Rede Globo utiliza a figura deste produtor em sua grade. Trata-se do diretor de núcleo. Para as telenovelas, o diretor de núcleo não é o responsável direto por dirigir as cenas, mas é ele quem produz a obra. Ele é a voz da emissora para dar vazão ao produto. Com um papel um pouco diferente, pois não decide cachê, mas dá a palavra final na escalação do elenco, entre outras coisas.

A direção de núcleo avançou muito na Rede Globo e tornou-se responsável por um apuro técnico tão grande na teledramaturgia que, às vezes, chega a assustar. Veja o caso de Cordel Encantado, uma obra perfeita tecnicamente, com um novo estilo de uso de câmeras, fotografia impecável, figurinos dignos de nota, áudio e vídeos excelentes. Isto tornou-se parte do padrão Globo de Qualidade, tanto que este apuro técnico levou Araguaia a concorrer ao Emmy Internacional no ano passado, ainda que a novela não tenha sido, nem de longe, o grande destaque daquele ano na TV brasileira.

Atualmente vê-se essa preocupação técnica em Lado a Lado e também em Salve Jorge. Ambas as novelas são tecnicamente perfeitas, mas pecam quando o assunto é roteiro. E isso levanta a questão tratada no começo deste texto. São muitos os exemplos de obras tecnicamente perfeitas, mas que pecam no texto. Além das duas novelas já citadas, podemos lembrar de Avatar, filme de James Cameron que contou com diversas inovações tecnológicas, mas que acabou contando uma história aquém de todo o trabalho enquanto produção.

Num país como o Brasil, será que a preocupação técnica deve ser mais importante que o roteiro? É preciso lembrar que o diretor de núcleo não é o autor da novela e, aparentemente, tem menos liberdade sobre o roteiro do que um produtor-executivo americano. Mas é preciso que a emissora analise isso: não está na hora do roteiro ter o mesmo tipo de preocupação por parte de quem produz que a fotografia, os cenários e os figurinos estão recebendo? Vale a pena produzir uma obra plasticamente tão linda, mas com um texto tão pobre? Se tivesse que escolher entre uma novela linda visualmente, com texto fraco e com grande texto, mas tecnicamente apenas correta, o que o telespectador preferiria? É de se refletir.

Alessandra Negrini erra a mão em Lado a Lado

Como se sabe, eu não sou dos fãs mais entusiastas da atual novela das 18 Horas. Já falei repetida vezes dos diversos problemas que atrapalham a audiência de Lado e Lado e também acaba por ser uma produção toda equivocada. Porém, é de se mencionar a qualidade de elenco que conseguiu se reunir para trabalhar numa obra assim. É possível destacar diversos nomes - como Marjorie Estiano, Patrícia Pilar, Camila Pitanga, Thiago Fragoso e Lázaro Ramos - o cast da obra é, num geral, bom. Entre os nomes de peso aparece uma exceção: Alessandra Negrini.

A atriz é experiente e dona de um talento indiscutível. Sua última participação fixa numa novela havia sido em Paraíso Tropical quando ela assumiu a vaga de protagonista e vilã interpretando as gêmeas Paula e Taís, em substituindo Cláudia Abreu que já havia sido escalada para o papel, mas declinou por conta de uma gravidez. Já na trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares a atriz não conseguiu o desempenho esperado, recebendo alguns elogios ao interpretar a vilã, mas sendo criticada pela mocinha.

Agora, cinco anos depois, Negrini retornou com uma personagem fixa em nova vilã - repetindo o que Patrícia Pilar fez, ao interpretar duas vilãs seguidas com Flora e Constância - e a composição de sua Catarina vem deixando bastante a desejar, destoando da qualidade do restante do elenco, principalmente se a comparação for em relação aos nomes de peso do folhetim.

Seria um equívoco colocar em pauta a capacidade de composição da atriz. Experiente, ela já se provou como grande profissional e não necessita passar pelo crivo de ninguém. Tem em seu currículo excelentes trabalhos como em A Muralha, JK e Desejos de Mulher com personagens que falam por si só. Mas é fato inegável que, em Lado a Lado, ela errou a mão.

Catarina não é necessariamente uma personagem simples de ser interpretada. É uma vilã, mas está longe de ser a principal força do mal que movimenta a trama. A personagem entrou no folhetim com a exclusiva função de criar conflito no casal de protagonista Edgar (Thiago Fragoso) e Laura (Marjorie Estiano). Dissimulada, Catarina precisa se mostrar uma mulher de atrativos, boa mãe e com ótima índole, pois quer reconquistar Edgar, todavia, mostra seu lado verdadeiro quando ele não está próximo. 

Alguns tons acima do que necessita, Negrini fez da personagem uma caricatura duma vilã clássica. Enquanto Constância se mostra uma mulher sem escrúpulos, mas inteiramente real, graças ao ótimo trabalho de Patrícia Pilar, Catarina não transmite nenhuma verdade. Ao contrário, suas ameaças, seus olhares maquiavélicos e suas juras de vingança contra Laura acabam soando muito mais como fonte de comédia do que propriamente ato de vilania.

É bem verdade que o texto não ajuda, mas o texto é complicado para o restante do elenco que tem feito um trabalho muito bom. Ocorre que Alessandra Negrini decidiu conduzir sua personagem de forma teatral - talvez pensando numa metáfora pelo fato de Catarina ser uma artista - e acabou ficando completamente fora de sintonia com o que se vê dos outros personagens. Desde a empostação vocal até a expressão facial, tudo é exagerado demais.

A impressão que se dá a cada momento em que Catarina entra em cena é que Alessandra Negrini não confia na didática do texto. Aparentemente a atriz precisa utilizar elementos primários de interpretação para se mostrar enquanto vilã. O texto não é suficiente para indicar o quanto ela é má, são necessários trejeitos exagerados, placas de aviso "sou má" estão estampadas no rosto da atriz em todas as cenas. Ela é uma boa atriz, mas dessa vez, Alessandra Negrini errou.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O que aprender com novelas fenômenos de audiência

A novela não vai acabar. O argumento de que a telenovela é ultrapassada e que, com as novas tecnologias o público procura por produtos dramatúrgicos menos extensos e muito mais imediatistas sempre volta para as discussões quando o maior produto artístico do país enfrenta uma crise de audiência ou quando a crise é de ordem criativa. Neste momento o Brasil enfrenta ambas.

Ignorando as produções do SBT e da Rede Record que não servem de parâmetro por não terem tradição e, portanto, não terem público fiel, ao analisar o clássico folhetim televisivo é preciso voltar os dois olhos para a Rede Globo e o que se vê neste momento é uma crise sem precedentes. Basta notar que as três novelas atuais estão, não apenas abaixo da meta, mas cada uma delas é a pior audiência histórica em seu respectivo horário. Grave, muito grave.

Não é de hoje que as telenovelas enfrentam crises de audiência. Esse fenômeno começou a ser mais sentido no início do milênio, principalmente no horário das 7. Em seguida o problema passou a atingir também o horário das 6 e, por fim, chegou ao principal deles, às 21 Horas. Tornou-se comum para uma novela sofrer para atingir a meta de audiência (o horário das 18 Horas tem meta de 25 pontos; o das 19 Horas a meta é de 30 pontos; e às 21 Horas precisa marcar 40 pontos), tão comum que quem produz, no caso a Rede Globo, precisa deixar de enxergar como fracasso e olhar para as novelas que atingiram a meta nos últimos anos, a resposta está ali.

Vamos separar 04 obras: No horário das 18 Horas o último grande fenômeno de audiência foi Cordel Encantado, depois dela nenhuma obra chegou sequer perto da meta. Às 19 Horas, após colecionar fracassos retumbantes e algumas poucas audiências aceitáveis, o último grande furacão de audiência foi a recém-terminada Cheias de Charme. No horário das 21 Horas o que se viu foi uma coleção infinita de fracassos impressionantes, mesmo fora da meta, duas novelas se destacaram por resgatar o público: Fina Estampa e Avenida Brasil.

Veja que são 04 novelas com autores diferentes, público-alvo diferente, estilo diferente. Nada as une, então como enxergá-las como ponto inicial para a busca do novo modelo de telenovelas que agrada o público? Parece óbvio, todas elas rasgaram a receita do folhetinesco que o Brasil se acostumou e, mesmo com os mesmos ingredientes, mudou a mistura do bolo e o telespectador adorou.

Cordel Encantado contou uma história das mais tradicionais, a mocinha e o mocinho que luta contra tudo e todos para ficarem juntos. Mas mudou todo o formato, misturou Reinos que pareciam heterogêneos e construiu um pano de fundo tão diferente que os ingredientes tradicionais passaram desapercebidos. E Cheias de Charme? A trama contou outra história tradicional, três mulheres de moral ilibada e que não são capazes de tudo para subir na vida, além de mostrar que o bem sempre supera o mal. Mas a novela contou com as novas mídias, com musicalidade e brincou com a interação, o público comprou a ideia. 

Fina Estampa foi uma paródia do que se viu nas últimas novelas das 21 Horas. Viver a Vida, Insensato Coração e Passione foram acusadas de serem remendos de outras novelas dos respectivos autores. Pois Aguinaldo Silva tratou de brincar com isso, zombou de seus próprios personagens icônicos, reescreveu suas cenas tradicionais em tom de brincadeira e o público enxergou a sátira e acompanhou por meses a fio esse jogo. Avenida Brasil contou das mais velhas histórias desde que existe romance no mundo: a vingança. Mas com um pano de fundo diferente, personagens dúbios e uma mocinha nem tão mocinha assim e uma vilã inescrupulosa, mas sofrida fez com que o público se encantasse e o país parasse para acompanhar a saga de Nina.

Ninguém quer descobrir a roda, muito menos este texto. Mas parece óbvio que o público brasileiro se cansou de seguir a receita de bolo das telenovelas. E tanto a emissora quanto os autores parecem não terem percebido isso. Glória Perez segue sua tradicionalíssima receita que, aliás aprendeu com Janete Clair, e fracassa de forma retumbante com Salve Jorge. Sílvio de Abreu reescreve uma novela dos anos 80 sem mudar nada e coloca no ar uma constrangedora Guerra dos Sexos e os novatos autores das 18 Horas criam uma trama sem linguagem para TV e veem o público fugir com Lado a Lado.

As telenovelas brasileiras não estão fadadas ao fracasso e muito menos destinadas a desaparecer. O que está claro, contudo, é que o jeito de escrever precisa mudar. O modelo precisa ser rasgado, as receitas precisam serem esquecidas e os ingredientes precisam ser misturados de uma forma diferente. Cordel Encantado, Cheias de Charme, Fina Estampa e Avenida Brasil ensinam isso: não inventem um novo bolo, só mudem o jeito de prepará-lo, ainda que com os mesmos ingredientes.

A Zona de Conforto atrapalha Ratinho

Cada profissional tem sua característica e é preciso respeitá-la. Em qualquer área de uma profissão quando o gestor percebe em seu corpo de funcionários o talento de cada um e, na medida do possível, consegue adequar a realidade do cotidiano da empresa para que seu funcionário consiga desenvolver o trabalho utilizando-se seu talento, as chances de sucesso são sempre maiores. Todos os modelos de empresas com gestão de pessoas trabalham assim nos dias atuais e vem obtendo sucesso.

Falar sobre gestão de pessoas num texto sobre TV pode parecer estranho e até ranhoso, mas não é. Principalmente porque este texto tem o objetivo de tentar desmistificar um pouco o que foi dito no primeiro parágrafo, sem contudo fugir das boas práticas da coerência. Não vamos contrariar a regra de gestão de pessoas, mas mostrar que, em alguns casos, ela acaba enrijecendo um trabalho.

Carlos Massa, o Ratinho, surgiu na TV na segunda metade da década de 90. Seu jeito despojado comandando o policial 190 da Rede CNT chamou a atenção das Redes Abertas e alavancou o jornalista a um status de estrela. Rapidamente, Ratinho se transformou numa celebridade, migrando-se para a TV Record, terceira colocada em audiência na época. Afastando-se dos programas policiais, o apresentador comandou uma espécie de programa de auditório, controverso, e cheio de polêmica. 

Assombrou a mídia e a crítica ao fazer de seu programa - considerado de péssimo nível por ter brigas, palavras de baixo calão - como o mais assistido da emissora e com picos de liderança, sempre que acabava a novela das 21 Horas da Globo. Um tempo depois, o apresentador levou seu jeito e o formato de seu programa para a emissora vice-líder de audiência, o SBT. Os primeiros anos foram de retumbante sucesso, atormentando, em audiência, inclusive novelas das 21 Horas.

Muitos anos se passaram e, no SBT, Ratinho enfrentou crises. Viu sua audiência cair vertiginosamente ao longo dos anos, acompanhou a crise da emissora e acabou na geladeira. Depois, mudou de formato, de horário, e sempre fracassou. Parecia fato que seu estilo havia sido apenas um desses fenômenos televisivos com prazo de validade.

Com a reformulação da emissora para tentar brigar novamente pela vice-liderança, o apresentador voltou a seu horário de origem, 21 Horas. Atualmente é a grande sensação do horário do nobre. Evidente que seu programa não atinge aqueles números impressionantes do início da carreira, mas a realidade da audiência é outra. Fato é que, disputando 90% do tempo com a novela das nove, Ratinho vem conseguindo se manter com média próxima aos dois dígitos e, ao final da novela, atingindo picos muito próximos da liderança. É a década de 90 voltando.

A produção do Programa do Ratinho conduz o programa de um jeito semelhante ao do começo. Porém, é preciso observar que o programa está muito mais politicamente correto, principalmente porque a TV brasileira enfrenta um momento de crise de ousadia, abaixando a cabeça para a censura embutida que a Justiça vem colocando nos últimos anos. O programa não é ruim, mas está longe de ser aquele programa despojado, corajoso e polêmico de outras épocas.

O que salva, inclusive, o formato é justamente seu apresentador. E aqui chegamos ao ponto em questão. Ratinho não é um jornalista investigativo que denuncia crimes, como no início da carreira em que, de cacetete nas mãos, fazia o papel de justiceiro na TV. Ele também não é o apresentador despojado de um programa controverso, papel que desempenhou por anos. Ratinho é a soma disso tudo, ele é um comunicador nato com domínio de palco, de microfone e de câmera como poucos na TV possuem.

Como dissemos no primeiro parágrafo deste texto, uma boa empresa é aquela que consegue enxergar o talento de seu funcionário e fazer com que ele exerça seu trabalho desempenhando seu talento. O SBT sabe o quanto Ratinho é polêmico e separou um horário especial e um programa assim para ele. Mas tanto o apresentador quanto a emissora se prenderam a isso. Ratinho poderia ir muito mais longe se a emissora e ele  próprio tivessem a compreensão de que é um comunicador importante, um dos melhores do cenário atual no país. Ratinho poderia facilmente reinventar a TV brasileira como fez no fim da década de 90, bastava para isso que saísse de sua zona de conforto e ousasse um pouco mais.

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