sexta-feira, 8 de junho de 2012

Comparativo de Audiência - 18 Horas - média parcial

Média-parcial diária de novelas das 18 Horas até o capítulo 80


Amor Eterno Amor: 22,70
A Vida da Gente: 21,93
Cordel Encantado: 25,28
Araguaia: 21,70
Escrito nas Estrelas: 26,11
Cama de Gato: 23,78
Paraíso: 23,56
Negócio da China: 20,85
Ciranda de Pedra: 22,09
Desejo Proibido: 21,35
Eterna Magia: 26,52
O Profeta: 31,36
Sinhá Moça: 31,91
Alma Gêmea: 36,50
Como uma Onda: 24,94
Cabocla: 33,33
Chocolate com Pimenta: 34,65
Agora é que são Elas: 26,61
Sabor da Paixão: 24,43

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Comparativo de Audiência - 21 Horas - média parcial

Média-parcial diária de novelas das 21 Horas até o capítulo 60


Avenida Brasil: 36,90
Fina Estampa: 37,68
Insensato Coração: 31,85
Passione: 31,78
Viver a Vida: 35,67
Caminho das Índias: 34,30
A Favorita: 36,73
Duas Caras: 38,12
Paraíso Tropical: 38,78
Páginas da Vida: 48,43
Belíssima: 44,53
América: 44,57
Senhora do Destino: 46,02
Celebridade: 42,40
Mulheres Apaixonadas: 40,70
Esperança: 39,30

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Débora Falabella: a maturidade de uma ótima atriz

Quando foi divulgado oficialmente o elenco de Avenida Brasil houve quem torcesse o nariz para a escolha da protagonista. Por mais que a sinopse da trama fosse mantida sob sigilo absoluto parecia, na cabeça de uma parte da crítica, uma decisão precipitada a de entregar para a atriz o papel máximo no principal horário de telenovelas do país.

É preciso lembrar que Débora, de fato, estava longe do horário há cinco anos - seu último papel para novelas das 21 Horas havia sido em Duas Caras - e que sua única protagonistas de folhetim havia sido em Sinhá Moça, no distante ano de 2006. Nada disso, contudo, impediu que Ricardo Waddington e sua equipe de diretores escolhessem a atriz para o papel de Nina, com a aprovação do autor João Emanuel Carneiro. É um mistério se o papel chegou a até ela via convite ou via testes, já que boa parte do elenco fez testes para se encaixar no papel.

De qualquer forma, se a crítica estava receosa se Débora teria condições de segurar um papel tão complexo e, principalmente após os primeiros capítulos de Avenida Brasil em que, ainda com Mel Maia interpretando Rita e Adriana Esteves brilhando sobremaneira, acabaria apagada em cena, este receio acabou. A atriz vem dando provas de que foi um grande acerto tê-la escolhido para defender a protagonista Nina. 

Entregando-se de corpo e alma à personagem, a atriz compôs uma protagonista complexada, cheia de contrariedades internas que nem mesmo ela consegue compreender. O público percebe esta dubiedade de emoções e sentimentos de Nina a cada cena. É bem verdade que João Emanuel Carneiro entrega a ela um texto enxuto com situações importantes e quase sempre cheias de significados, mas cabe a Débora Falabella dar o tom correto para Nina. Sem exageros, fugindo da caricatura, a atriz consegue ser sutil em cenas-chave, principalmente diante da explosão que é contracenar com Adriana Esteves e sua vilã Carminha.

Os momentos de conflito da protagonista também são um show a parte. As cenas de vômito - que diminuíram bastante, diga-se - os embates com Jorginho (Cauã Reymond), onde a paixão entre os dois fica evidente, as sequência com Mãe Lucinda (Ver Holtz) que tem sido quase sempre muito fortes e, principalmente, as cenas em que ela precisa fingir quem não é diante de Carminha, todas mostram o talento da atriz.

Débora Falabella mostrou ser capaz de protagonizar uma novela das 21 Horas. Aos que simplesmente se esqueceram da sequência de excelentes trabalhos da atriz, o mais recente na ótima A Mulher Invisível, tiveram que se render ao talento de uma jovem atriz que mostra competência e mais maturidade a cada novo desafio. Nina é uma grande protagonista e, muito disso, se deve a grande atriz por trás dela.

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