sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Comparativo de Audiência - 18 Horas - média parcial

Média-parcial diária de novelas das 18 Horas até o capítulo 130


Cordel Encantado: 25,79
Araguaia: 22,29
Escrito nas Estrelas: 25,55
Cama de Gato: 23,68
Paraíso: 25,07
Negócio da China: 20,39
Ciranda de Pedra: 22,01
Desejo Proibido: 22,86
Eterna Magia: 25,84
O Profeta: 32,09
Sinhá Moça: 33,43
Alma Gêmea: 36,89
Como uma Onda: 26,02
Cabocla: 33,42
Chocolate com Pimenta: 34,07
Agora é que são elas: 28,06
Sabor da Paixão: 23,99
Coração de Estudante: 29,14
A Padroeira: 26,15

A Fazenda desrepeita telespectador e Hipertensão melhora

Quem ficou acordado no início da madrugada de sexta-feira para ver TV se surpreendeu com a impressionante falta de respeito que a Rede Record demonstrou junto aos seus telespectadores. Sabendo da estreia do novo programa na concorrência e, mais do que isso, sabendo da incapacidade de seu reality-show, a direção optou por fugir de O Astro e colocar A Fazenda no ar perto do dia raiar.

Um programa que, em busca de audiência, precisa fidelizar o público, essas mudanças repentinas de horário de exibição num único objetivo de agregar audiência imediata não pode ter o respeito do telespectador e muito menos da crítica especializada. Se A Fazenda deixou de ser adversária de respeito para a Rede Globo há muito tempo, ela já começa a deixar de ser opção de fato para seus telespectadores mais fieis, afinal, quem se programa para assistir um programa em determinado horário, não é obrigado a vê-lo ser jogado para as madrugadas sem nenhum pretexto aceitável.

O resultado imediato aconteceu. A Fazenda conseguiu liderar, em plena madrugada, e destronou a estreia de Hipertensão. Mas isso certamente custou muito caro, afinal, o principal produto no ano para a Rede Record simplesmente não é considerado no cálculo da média-dia que avalia a audiência das 07h00 até 00h00. Um erro tão primário que beira o ridículo no Mercado.

Enquanto isso, mesmo não liderando e, certamente, sem essa pretensão no momento, estreou Hipertensão na Rede Globo. O programa que teve uma estreia desastrosa em sua primeira temporada, cheia de equívocos da direção e provas de extremo mau gosto, melhorou muito na atual temporada. Ao olhar para o programa de estreia, ficou claro a intensão de radicalizar nas provas, porém, eliminar as provas nojentas e que incomodavam boa parte da audiência. Estratégia interessante e que tornou o programa muito mais atrativo.

Enquanto A Fazenda vai para o caminho da apelação e falta de respeito, Hipertensão estreia no caminho inverso e merece os parabéns.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Em dia de Fina Estampa, quem dá show é Cordel Encantado

Num dia de capítulo especial da novela das 9, Fina Estampa, em que acontecia a primeira grande virada da trama - prometida pelo autor como um dos pontos altos - quem se destacou foi o extraordinário capítulo de Cordel Encantado, um dos melhores, senão o melhor da novela das 6.

É bem verdade que as ocorrência do folhetim assinado por Aguinaldo Silva foram importantes e certamente darão um novo rumo à história. E Aguinaldo se esforçou, conseguindo produzir um roteiro interessante e que fugia do marasmo e falta de verossimilhança visto até então. Porém, na seqüência em que Griselda (Lília Cabral) descobre que seu filho José Antenor (Caio Castro) apresenta uma impostora como mãe para a família da noiva Patrícia (Adriana Birolli), nada funcionou.

A seqüência teve sérios problemas de direção, tanto que, em determinado momento, dois personagens gritavam ao mesmo tempo e de frente para a câmera, mostrando total falta de ensaio e marcação de cena. A falta de marcação também ficou clara no momento em que Griselda agredia o filho, Antenor praticamente se jogou na mesa de jantar e no sofá, pois sequer foi empurrado pela mãe. Outro ponto baixo foi a performance dos atores. Caio Castro não soube dar o menor senso de emotividade às suas falas e Adriana Birolli se esforçou tanto que lembrou cenas de novelas mexicanas. Lília Cabral, porém, foi a maior decepção da cena, excelente atriz, mas que segue muito mal como Griselda. Na seqüência em si a atriz deu emotividade no tom errado, não soube conduzir a personagem da forma correta e, certamente, instruída pela péssima direção de Wolf Maya, errou a mão. Só Cristiane Torloni se destacou positivamente em toda a seqüência.

Enquanto isso, Cordel Encantado entrando em reta final, apresentou um capítulo impecável - não que isso seja exceção, já que a novela é impecável todos os dias - com a direção sabendo extrair do roteiro a dose de emotividade correta. Na que deve ser a penúltima grande virada da trama antes do fim, o roteiro foi impecável e todo o capítulo amarrado em torno da ação e do suspense em que a seqüência de enforcamento de Jesuíno (Cauã Reymond) pedia. 

Quando enfim, chegou o momento do enforcamento tudo funcionou de forma orquestrada. Direção, roteiro e trilha sonora serviram como pano de fundo para um show de atuação dos três protagonistas da cena. Cauã, Bruno Gagliasso e, principalmente, Bianca Bin arrasaram em cena. Todo o suspense necessário para a cena foi bem conduzido graças a estrutura bem armada por Amor Mautner. 

Em noite que Fina Estampa sofria sua primeira grande virada, Cordel Encantado foi o grande destaque com o show de capítulo e, de quebra, com o melhor gancho que a teledramaturgia brasileira já viu em muito - muito tempo.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Uma Caricatura mal posta: Dulce

Nadar contra a maré é algo interessante porque pode te colocar em evidência e, principalmente, quando se trata de temas polêmicos como "corrupção", "sexualidade" e etc. Mas, em TV, discordar da massa é um problema. Discordar da crítica é outra problema. Agora, discordar da massa e da crítica é um problema de proporções dantescas. Mas é o que farei.

Desde que estreou Morde e Assopra venho tentando acompanhar a novela de longe, já que a trama nunca de fato me agradou. Porém, uma personagem sempre chamou a atenção: trata-se de Dulce (Cássia Kiss Magro). Se há uma unanimidade nesta novela, ela é Dulce. Personagem que caiu nas graças do telespectador e, com a atuação da atriz, também da crítica especializada. Este mesmo espaço já elogiou a atuação da atriz.

Porém, após tantos meses no ar, é preciso fazer uma observação mais aprofundada. Cássia Kiss Magro tem, de fato, se destacado positivamente como a sôfrega Dulce? Não. A resposta é sucinta, clara e sem rodeios. Explico.

Dulce é, talvez, a personagem mais caricata da história da teledramaturgia nacional - permita-me a hipérbole - e muito disso se deve ao texto irreal e sem nenhum senso de verossimilhança implementado pelo autor da obra, Walcyr Carrasco. Porém, Cássia optou pelo mesmo caminho ao compôr a atuação em sua personagem. Além de todos os problemas de caracterização - culpa da direção que criou aquelas roupas ridículas e aquela dentadura que extrapola o limite do aceitável - a atriz ultrapassou muitos passos a linha tênue entre a boa interpretação e a canastrice.

É bem verdade que Cássia é uma grande atriz e sabe atuar como poucas no país. Mas ela exagera ao aparecer em cena como Dulce. Movimentos exagerados, expressões exageradas, lágrimas que parecem brotar de nuvens em dia de tempestadas, gritos que ensurdeceriam um estádio de futebol, empostação vocal que lembra de uma criança aprendendo a falar. Tudo é exagerado. Tudo é caricata.

Se Dulce é irreal. Se Dulce não transmite nenhuma verdade em cena. Boa parte da culpa é de Cássia Kiss Magro que, infelizmente, dessa vez, errou o tom de sua personagem. Ninguém é obrigado a acertar constantemente e Cássia tentou ajustar o tom maniqueísta e ultrapassou a linha. Pena

domingo, 4 de setembro de 2011

3º Troféu TVxTV: Os vencedores no Júri Técnico





Como acontece todos os anos, é o momento de divulgar os vencedores do Troféu TVxTV eleito pelo Júri Técnico. O Júri este ano aumentou bastante sua participação, foram mais de 50 convidados, todos amantes do universo da teledramaturgia que analisaram o desempenho de cada um dos indicados em todas as categorias antes de darem seus votos. Confira os vencedores do 3º Troféu TVxTV


Melhor Série Drama: As Cariocas






Melhor Série Comédia: A Mulher Invisível






Melhor Novela: Cordel Encantado






Melhor Ator Drama: Gabriel Braga Nunes, como Leonardo Brandão em Insensato Coração






Melhor Atriz Drama: Regina Duarte, como Clô Hayalla em O Astro






Melhor Ator Coadjuvante Drama: Domingos Montagner, como Capitão Herculano em Cordel Encantado






Melhor Atriz Coadjuvante Drama: Carolina Kasting, como Jamile em O Astro






Melhor Ator Comédia: Marcos Caruso, como Prefeito Patácio em Cordel Encantado






Melhor Atriz Comédia: Zezé Polessa, como Dona Ternurinha em Cordel Encantado






Melhor Ator Coadjuvante Comédia: Kiko Mascarenhas, como Santo Antônio em Tapas e Beijos






Melhor Atriz Coadjuvante Comédia: Ana Lúcia Torre, como Tia Nenêm em Insensato Coração






Melhor Participação Especial: Cristiana Oliveira como Araci em Insensato Coração






Melhor Direção Drama: Mauro Mendonça Filho em O Astro






Melhor Roteiro Drama: Duca Rachid e Thelma Guedes em Cordel Encantado




Melhor Direção Comédia: Amor Mautner em Cordel Encantado



Melhor Roteiro Comédia: Guel Arraes, Cláudio Torres, Mauro Wilson e Leandro Assis em A Mulher Invisível



Melhor Humorístico: CQC



Melhor Reality-Show: Hipertensão



Melhor Apresentador de Reality-Show: Pedro Bial em BBB 11



Melhor Programa de Entretenimento: Central da Copa



Melhor Apresentador de Programa de Entretenimento: Tiago Leifert em Central da Copa



Melhor Programa de Entrevistas: De Frente com Gabi



Melhor Apresentador de Programa de Entrevistas: Serginho Groismann em Altas Horas


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