sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O Frescor de A Grande Família

Televisão é muito irregular. Existem alguns pontos a serem analisados por parte da direção de emissoras ao decidir sua grade de programação. Um deles é se, um novo produto, vai causar impacto necessário junto ao telespectador para merecer ocupar espaço. Após isso, quando este produto cai nas graças do público e se mantém estável, é preciso decidir o momento de parar, afinal, em televisão quase tudo cansa e o telespectador abandona com muita velocidade.

Não é o caso de A Grande Família. Com mais de uma década no ar, a série mostra uma envergadura dramática que impressiona e surpreende. Para uma produção com tantos anos é evidente que equívocos seriam cometidos no meio do caminho, como o foram em alguns anos anteriores, mas a atual temporada que está se encerrando é um acerto sem precedentes.

Após a decisão de Andréa Beltrão em deixar a série muitos questionaram se não seria o momento de encerrá-la antes que houvesse uma debandada geral. Ótimo para a teledramaturgia e para o público que a Rede Globo decidiu manter o show que apresentou uma de suas melhores temporadas desde a estreia.

Com episódios muito ricos em roteiro, praticamente todo o elenco teve episódios focados em si e o público pôde acompanhar episódios diferentes do padrão e uma A Grande Família muito mais voltada para a dramédia do que para a sitcom. E a mudança foi ótima, rejuvenesceu a produção e permitiu grandes momentos.

Os dois últimos episódios exibidos foram apenas amostrar disso. Episódios memoráveis em que todo o elenco brilhou Seria injusto apontar um destaque, pois todos estão maduros e sabem conduzir muito bem suas personagens. Um acerto e tanto.

De fato, em TV, tudo muda muito rapidamente e alguns programas envelhecem. A Grande Família é a exceção e a atual temporada foi uma amostra de que é possível mantê-la no ar por alguns anos sem a preocupação da falta de renovação, pois o próprio show se renova sozinho graças à competência dos roteiristas.

2 Quebraram tudo:

Rita Lavoyer disse...

Amei este texto. O que é mais interessante é que o programa faz o comercial de si mesmo. Percebe que não há propagandas antecipadas, carregadas de chamadas impressionistas para prender o público, nem belezas artificiais com mulheres turbinadas sem talento nenhum para desempenhar um papel. Quem é cativo nesta cadeira é porque soube apreender o que a Grande Família propõe - juntar a familia para rir muito em frente a TV.
Grande abraço
Rita Lavoyer- Araçatuba

yasmin abrantes disse...

eu queria a critica de roberto justus +
apesar de não ter assistido o programa todo gostei do formato e queri sua opnião que é formulada que a minha
yasmin abrantes!

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