terça-feira, 5 de abril de 2011

Batendo Ponto faz o pior tipo de humor possível

Estreou no último domingo na Rede Globo, mais um seriado de comédia - como a emissora aparentemente não se cansa de investir no formato para o horário - Batendo Ponto, série idealizada por Ingrid Guimarães que também é a protagonista. O episódio piloto da atração foi exibido no final de ano, juntamente com os especiais que a emissora é acostumada a exibir neste período, sendo aprovado para a grade fixa de 2011.

Logo no início do episódio exibido no domingo, ficou claro o tipo de caminho que o produto iria seguir, aquilo que podemos chamar de "o trash do universo cômico". Ou seja, roteiristas, direção e elenco optaram pelo caminho mais fácil na tentativa de fazer o telespectador rir, ou seja, o humor raso. Piadas extremamente óbvias, sem profundidades, todas explícitas marcaram o tom desta estreia.

Há de se fazer uma observação importante. O humor escrachado não é criticado neste espaço. Exemplos não faltam de produções deste tipo e que eram extremamente felizes e de bom gostos - Sai de Baixo e Os Normais são os de maior lembrança por todos - porém, Batendo Ponto não faz isso, na verdade, apenas tenta. 

A série se esforça muito na tentativa de levar o telespectador a risada, mas o esforço é sem validade, pois todas as caras e bocas realizadas pelo elenco e todas as cores e efeitos produzidas pela direção se perdem em meio a um texto raso, tão raso, que não consegue sequer, arrancar um sorriso amarelo do telespectador.

Com uma média de 12 pontos, deixando a Globo em 2º lugar de audiência (contra 14 da Record) e, em determinados momentos, chegando ao 3º lugar perdendo também para o SBT aliado a um humor extremamente sem graça, Batendo Ponto não deve ter futuro longo nas noites de domingo.

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