Quando se fala de TV aberta brasileira logo se pensa em algumas emissoras tradicionais como Rede Globo, SBT, Rede Record e BAND. Todas as outras emissoras abertas estão ainda buscando seu espaço e, nem de longe, possuem a rica história cultural que as 04 principais Redes de TV do país são donas e carregam em seu "currículo".
Na atual década falou-se muito do crescimento vertiginoso da Rede Record em sua escalada rumo a vice-liderança, que se consolidou de fato na atual década e também da grave queda do SBT que, desde a década de 80 era a emissora vice-líder do país e, nesta década, perdeu o lugar para a concorrente e também perdeu muito de sua credibilidade.
Porém, não se vê muito falar da BAND. Uma década triste para uma emissora que já foi a predileta da classe masculina no Brasil, principalmente na década de 90 quando a emissora tinha por slogan: "Bandeirantes, o canal do esporte". Com as mudanças da cúpula da Rede, nos primeiros dez anos do novo milênio, o que se viu foi um afastamento gradual do esporte e o perfil da emissora passou a mudar consideravelmente quando em comparação com os 10 anos anteriores.
Porém, é nítido que essa mudança não surtiu o efeito esperado. Atualmente, poucos são os programas da emissora que o público queira assistir e, mais do que isso, exceção feita ao excelente CQC, praticamente nenhum programa da grade atual da BAND tem qualquer tipo de repercussão junto ao público e também junto a mídia especializada.
Apesar de, em 2010, a emissora ter tido certa melhora, principalmente no horário nobre e se aproveitando da fragilidade do SBT, ao lançar programas interessantes como A Liga, isso é pouco perto do que a emissora outrora especializada em esporte vem fazendo atualmente. A bem da verdade é que ninguém sabe por onde anda a estrutura da BAND e, ao que parece, ninguém saberá, pois a próxima década não promete nada de interessante.