quinta-feira, 8 de julho de 2010

Emmy: Lista dos indicados





Foi divulgada nesta quinta a lista dos indicados a um dos principais - senão o principal - prêmio para a TV americana, ou seja, nossas queridas séries, o Emmy. Poucas novidades, fora o fato de que em 2010 a academia do Emmy confirmou a insanidade que já havia sido apresentada em 2009 e deu 19 (sim DEZENOVE) indicações a tão fraca Glee, vemos repetições das mesmas séries, salvo algumas exceções.


Em 2010 aparecem gratas surpresas, como a indicação de Elizabeth Mitchell como melhor atriz convidada em série dramática por sua pequena aparição no primeiro e último episódio da temporada final de Lost. Há algumas dificuldades como o melhor elenco em série dramática em que três séries merecem muito: Dexter, The Good Wife e True Blood. Muito bom ver praticamente todo o elenco de Modern Family indicado e, mais legal ainda, todos indicados como coadjuvantes, indicando que ali não há protagonista único. A maior ausência certamente fica por conta de Josh Holloway, o Sawyer de Lost que fez um excepcional trabalho na temporada.

Parece óbvio também que a falta de Lost indicado como "melhor elenco em série dramática" garante a série a justa homenagem e vencer o prêmio de melhor série dramática no ano.

E a perseguição que a Academia faz com a emissora NBC e com a CW é uma das coisas mais bizarras da história da TV americana. A excelente Parenthood não ter nenhuma indicação, exatamente como ocorreu com a genial Gilmore Girls durante seus 07 anos de exibição, mostra que para o Emmy, não basta ser bom, deve ser bom e de emissoras grandes.

Abaixo a lista dos indicados e, no caso das séries, em negrito quem eu estarei torcendo.

Melhor série de animação: 

Alien Earths 
Disney Prep & Landing 
The Rick Gervais Show
The Simpsons 
South Park 

Melhor elenco de série de comédia: 

Glee 
Modern Family 
Nurse Jackie 
30 Rock 
United States Of Tara 

Melhor elenco de série dramática: 

Big Love 
Dexter 
Friday Night Lights 
The Good Wife 
Mad Men 
True Blood 

Melhor Ator de Série de Comédia: 

Jim Parsons (The Big Bang Theory) 
Larry David (Curb Your Entusihasm) 
Matthew Morrison (Glee) 
Tony Shalhoub (Monk) 
Steve Carell (The Office) 
Alec Baldwin (30 Rock) 

Melhor Ator de Série Dramática: 

Bryan Cranston (Breaking Bad) 
Michael C. Hall (Dexter) 
Kyle Chandler (Friday Night Lights) 
Hugh Laurie (House) 
Matthew Fox (Lost) 
Jon Hamm (Mad Men) 

Melhor Atriz de Série de Comédia: 

Lea Michelle (Glee) 
Julia Louis-Dreyfus (The New Adventures Of Old Christine) 
Edie Falco (Nurse Jackie) 
Amy Poehler (Parks And Recreation) 
Tina Fey (30 Rock) 
Toni Colette (United States Of Tara) 

Melhor Atriz de Série Dramática: 

Kyra Sedgwick (The Closer) 
Glenn Close (Damages) 
Connie Britton (Friday Night Lights) 
Julianna Marguiles (The Good Wife) 
Mariska Hargitay (Law & Order: Special Victims Unit) 
January Jones (Mad Men) 

Melhor Ator Coadjuvante de Série de Comédia: 

Chris Colfer (Glee) 
Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother) 
Jesse Tyler Ferguson (Modern Family) 
Eric Stonestreet (Modern Family) 
Ty Burrell (Modern Family) 
Jon Cryer (Two And A Half Men) 

Melhor Ator Coadjuvante de Série Dramática: 

Aaron Paul (Breaking Bad) 
Martin Short (Damages) 
Terry O’Quinn (Lost) 
Michael Emmerson (Lost) 
John Slattery (Mad Men) 
Andre Braugher (Men Of A Certain Age) 

Melhor Atriz Coadjuvante de Série de Comédia: 

Jane Lynch (Glee) 
Julie Bowen (Modern Family) 
Sofia Vergara (Modern Family) 
Kristen Wiig (Saturday Night Live) 
Jane Krakowski (30 Rock) 
Holland Taylor (Two And A Half Men) 

Melhor Atriz Coadjuvante de Série Dramática: 

Sharon Glass (Burn Notice) 
Rose Bryne (Damages) 
Archie Panjabi (The Good Wife) 
Christine Baranski (The Good Wife) 
Christina Hendriks (Mad Men) 
Elizabeth Moss (Mad Men) 

Melhor Ator Convidado de Série de Comédia: 

Mike O’Malley (Glee) 
Neil Patrick Harris (Glee) 
Fred Willard (Modern Family) 
Eli Wallach (Nurse Jackie) 
Jon Hamm (30 Rock) 
Will Arnett (30 Rock) 

Melhor Ator Convidado em Série Dramática: 

Beau Bridges (The Closer) 
Ted Danson (Damages) 
John Lithgow (Dexter) 
Alan Cumming (The Good Wife) 
Dylan Baker (The Good Wife) 
Robert Morse (Mad Men) 
George Itzyin (24 Horas) 

Melhor Atriz Convidada de Série de Comédia: 

Christine Baranski (The Big Bang Theory) 
Kathryn 
Joosten (Desperate Housewifes) 
Kristin Chenoweeth (Glee) 
Tina Fey (Saturday Night Live) 
Betty White (Saturday Night Live) 
Elaine Stritch (30 Rock) 
Jane Lynch (Two And A Half Men) 

Melhor Atriz Convidada em Série Dramática: 

Mary Kay Place (Big Love) 
Sissy Spaceck (Big Love) 
Shirley Jones (The Cleaner) 
Lily Tomlin (Damages) 
Ann-Margret (Law & Order: Special Victims Unit) 
Elizabeth Micthell (Lost) 

Melhor Apresentador de Reality Show ou Reality Competition: 

Phil Keoghan (The Amazing Race) 
Ryan Seacrest (American Idol) 
Tom Bergeron (Dancing With The Stars) 
Heidi Klum (Project Runway) 
Jeff Probst (Survivor) 

Melhor Reality Competiton: 

The Amazing Race 
American Idol 
Dancing With The Stars 
Project Runway 
Top Chef 

Melhor Programa Musical, De Comédia ou Variedades: 

The Colbert Report 
The Daily Show With John Stewart 
Real Time With Bill Maher 
Saturday Night Live 
The Tonight Show With Conan O’Brien 

Melhor Série de Comédia: 

Curb Your Entusihasm 
Glee 
Modern Family 
Nurse Jackie 
The Office 
30 Rock 

Melhor Série Dramática: 

Breaking Bad 
Dexter 
The Good Wife 
Lost 
Mad Men 
True Blood 

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O tititi por trás de Tititi

Nos últimos dez anos, assistimos a uma onda de remakes de sucessos da teledramaturgia na TV aberta. Para muitos, esta é uma prática louvável por dar aos jovens telespectadores a oportunidade de conhecer histórias mais “antigas” sem se dar ao trabalho de procurar seus originais – a maioria bem à mão nos canais do Youtube e foruns da vida. Outro grupo é de opinião totalmente contrária, alegando que o excesso de produções baseadas em obras já exibidas é parte de um ciclo que leva à TV a um estado de estagnação que não é muito saudável: faz se uma novela, ela faz sucesso, faz-se uma nova versão aproximadamente vinte anos depois. E assim sucessivamente...

Mas não estamos aqui para falar de vantagens ou desvantagens de remakes, e sim da próxima novela das 19:00 da Rede Globo: TiTiTi, escrita por Maria Adelaide Amaral, sob direção geral de Jorge Fernando.

Quem viveu os anos 80 e viu a novela homônima de autoria de Cassiano Gabus Mendes; ou mesmo quem não viu sua primeira exibição mas pôde ve-la em outras instâncias, já ficou de anteninhas ligadas: lá vem outro remake... E junto com esse pensamento, vieram alguns narizinhos torcidos também; afinal de contas o tal do remake divide opiniões, como já foi muito falado aqui e em outros espaços. Mas junto com a primeira notícia sobre a novela então em fase de pré-produção, veio o esclarecimento: a TiTiTi que o telespectador brasileiro verá em 2010 é baseada na TiTiTi de 1985 com Plumas e Paetês, também de Gabus Mendes e exibida em 1980/81. Ou seja, a autora do folhetim, que trabalhou ao lado de Cassiano Gabus Mendes em outras oportunidades, pegou as duas novelas e as costurou, as fundiu, prevalecendo o título da primeira, com direito até a criação de alguns personagens novos.

Devo confessar que a princípio, as chamadas não me animaram muito. Apesar de confiar no trabalho de Maria Adelaide Amaral – lembrando que ela já fez o remake de Anjo Mau e diversas minisséries de indiscutível sucesso – algo estava faltando para que eu tivesse vontade de assistir à novela que tem estreia marcada para o próximo dia 19. Até que veio o clipe de lançamento e mostrou o que eu – e boa parte dos espectadores meio céticos – esperava ver: tomando como pilares a rivalidade entre os estilistas Jacques Leclair (Alexandre Borges) e Ariclenes Martins (Murilo Benício) e a história da jovem Marcela (Ísis Valverde) o que muito provavelmente teremos na telinha nos próximos meses uma trama recheada de humor e romance, só para citar dois dos ingredientes básicos que seguram o espectador na frente da televisão. E por falar em humor, quem não riu ao ver no clipe de abertura a cena de Jacqueline (Cláudia Raia) dançando ao som de Ilariê  e dizendo “essa é a música da minha vida!”? Esta foi uma das cenas dentre as exibidas sobre as quais mais ouvi comentários. Certamente o estilo de Gabus Mendes será mantido, assim como aconteceu quando houve o remake de Anjo Mau. Mas não podemos dizer que é a mesma novela que foi exibida.

TiTiTi finalmente aguçou minha curiosidade para valer; e com certeza valerá a pena conferir se a boa impressão da prévia se confirmará. Mas é quase certo que teremos um ótimo produto no ar nos próximos meses.

Por Evana Ribeiro, colaboradora do TVxTV

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ídolos - um programa de Entretenimento

Se considerarmos que A Fazenda e O Aprendiz também são Realities Shows da Rede Record não é nenhum absurdo a afirmação que Ídolos é o melhor Reality da emissora. E é, sem qualquer sombra de dúvida entre estes programas, o mais atrativo, interessante e charmoso para se acompanhar, do ponto de vista do telespectador que precisa ser conquistado para passar meses assistindo a determinado programa, principalmente quando se trata de um formato assim.

Quando trocou de emissora - deixando o SBT e migrando para a Record - o formato de sucesso em praticamente todos os países do mundo, mas consolidado como um fenômeno de audiência e de apelação crítica, Ídolos deixou uma pulga atrás da orelha de público e críticos brasileiros. Se a emissora de Sílvio Santos havia conseguido relativo sucesso apenas na primeira edição e, depois, se perdido completamente, uma mudança brusca na produção, apresentador e, principalmente, jurados poderia causar estranheza. E houve.

Hoje, com o formato consolidado na emissora do Anhanguera, este não é mais o principal problema do Reality que tem a audiência mais qualificada e satisfatória entre todos os formatos que passam ao longo do ano na Record. É evidente que o público se agrada com o programa, com a metodologia encontrada pela produção para atrair o público e também com as diferenças para o original, dando o famoso toque de brasilidade, tanto é verdade que a audiência corresponde.

Porém, a função de um programa ao estilo Ídolos não é apenas dar audiência satisfatória, é transformar-se em fenômeno, pois somente assim, o vencedor terá qualquer chance de se manter na mídia por tempo suficiente. É assim que ocorre nos EUA, o programa é o mais visto no país enquanto está no ar e, o vencedor, invariavelmente se torna fenômeno de vendas assim que lança seu CD (como ocorreu com Kelly Klarkson).

A estratégia de Ídolos no Brasil não é esta. Claramente a Record não tem qualquer interesse em eleger o "novo ídolo do Brasil", o único interesse é entreter e chamar a atenção do telespectador na briga por números de audiência e obter resultados satisfatórios vencendo a concorrência. Não há qualquer chamariz que leve o público a se envolver com o programa e, principalmente, ter qualquer afinidade com os participantes.

Portanto, não é perseguição ou exagero afirmar, sem sombra de dúvidas que Ídolos não é um Reality Show, é apenas um programa de entretenimento legal, e mais nada.

Este texto também pode ser lido no site Famosidades, do Grupo MSN Entretenimentos

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