sábado, 12 de setembro de 2009

As Piores Atrizes Internacionais de todos os tempos

Hoje é sábado e, como está se tornando tradicional no blog, é dia da Lista de Melhores e Piores. Lista essa elaborada por mim e por mais 9 amigos que estamos elegendo a cada semana os melhores e piores em cada área. Nesta semana é a vez de mostrarmos a lista das 10 Piores Atrizes Internacionais de todos os tempos, lista difícil e complicada, mas que conseguimos fazer. Confira:

10 – Penelope Cruz 1974



A jovem atriz espanhola tem se destacado nos últimos anos, marcando presença nos filmes de cineastas consagrados como Pedro Almodóvar e Woody Allen. Chegou, inclusive, a ser ganhadora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por Vicky Cristina Barcelona [2008]. Então podem se perguntar 'o que uma atriz com tais predicados e tão bons trabalhos no currículo está fazendo aqui nessa lista?' Alguns críticos chegam a dizer que a atriz espanhola é muito bonita, mas não chega a convencer no sex appeal que suas personagens às vezes exigem.
Outro fato que contribui para que Penélope seja sempre duramente critica pelos especializados em cinema, é o fato dela ter filmes muito fracos em seu currículo, o que sempre atrapalha a vida duma atriz.
Ela venceu um Oscar, mas também já foi indicada ao Framboesa de Ouro em 2001 por sua pífia atuação no horrendo filme Blow. Por isso, Penélope Cruz abre nossa lista está no 10º lugar das piores atrizes de todos os tempos.

9 – Jennifer Lopez - 1969



A cantriz Jennifer Lopez tem uma carreira para lá de vitoriosa, em especial no que diz respeito à carreira musical. E, de fato, tem uma bela voz, presença de palco, enfim, tudo o necessário para uma carreira de sucesso na mídia. No 'tudo', incluam a beleza que enche as telas nos videoclipes e nos... Filmes! É justamente aí que queremos chegar.
Apesar de ter um currículo cinematográfico relativamente longo [estreou em 1986, em My little girl e estrelou algumas produções marcantes como a cinebiografia Selena, em 1997], seu histórico mais recente acumula uma série de produções mais puxadas para o 'água com açúcar', como O Casamento dos meus Sonhos, de 2001; Olhar de anjo, também de 2001; Encontro de amor, de 2002; e A Sogra, de 2005. Perfeitos para rir, mas a impressão que dá é que ela só sabe fazer um mesmo tipo de filme.
Os críticos especializados sempre ficam com um pé atrás quando a atriz está em cena, além de sempre interpretar o mesmo tipo de personagem, a impressão que se tem é que Lopez nunca consegue criar características únicas a seus personagens, nem aprofundar-se dentro deles.
O filme Cidade do Silêncio foi muito elogiado nos EUA, mas mesmo assim o desempenho da atriz não foi dos melhores e ela parece já ter o carimbo de uma boa cantora que insiste em se tornar atriz, mesmo sem muito talento
Por tantas críticas, Jennifer Lopez não poderia faltar numa lista de piores atrizes e aqui, no nosso blog, aparece em 9º lugar.

8 – Sandra Bullock - 1964



Mais conhecida por uma série de comédias românticas durante os anos 90 e 2000 – destacando-se o 'sessão da tarde' Enquanto você dormia [1995], Miss simpatia [2000], Amor à segunda vista [2002], Miss simpatia 2: armada e perigosa [2005] e A casa do lago [2006]. Sucessos de bilheteria? Sim, mas Bullock acabou ganhando o rótulo de atriz limitada. Fica um pouco difícil de diferenciar uma personagem da outra, já que as caras e bocas são praticamente as mesmas. Talvez seja chegado o momento da atriz mostrar um pouco mais de versatilidade.
Para a crítica especializada a atriz depende única e exclusivamente dos diretores que a ajudam da melhor maneira possível, mas com um currículo de filmes sempre considerados fracos e clichês, ficaria difícil para Bullock crescer.
Miss Simpatia e Miss Simpatia 2 são exemplos clássicos disso. Filmes de sucesso mundial, mas que não teve a benevolência da crítica especializada que considerou os dois trabalhos exagerados e clichês. Sandra Bullock sempre foi muito criticada por exagerar, aliás, em praticamente todos os seus filmes a atriz extrapola as caras, bocas e entonação.
A atriz já tentou a sorte em filmes de ação, mas sem conseguir a atração sequer do público, voltou para as comédias românticas. Com toda essa limitação Sandra Bulock fica em 8º lugar.

7 – Lindsay Lohan - 1986



O histórico de Lindsay Lohan é bem semelhante ao de outras estrelinhas hollywoodianas: estreou ainda muito novinha nas telas e o rostinho fofo poderia até lhe garantir um futuro estelar. Poderia. Mas os anos passaram, a menininha fofa cresceu e se tornou o rosto principal de várias produções Disney, como Sexta-feira muito louca [2003] e Confissões de uma adolescente em crise [2004].
Paralelamente, a moça fez algumas incursões no mundo da música [algo bem comum entre as jovens atrizes de hoje], e também se envolveu em uma série de escândalos na vida pessoal. Lohan continua fazendo participações em filmes e seriados, o que não quer dizer necessariamente que ela seja uma atriz primorosa.
Lindsay Lohan, na verdade, nem é levada muito a sério por quem entende de Cinema, muito menos os filmes em que a atriz participa, todos filmes que são completamente ignorados pela crítica e por boa parte do público apaixonado por cinema.
A moça faz sucesso nos Eua devido as inúmeras confusões que apronta e sempre está na mídia por uma polêmica qualquer. Ainda assim, insiste em ser chamada de atriz e esse rótulo faz com que sempre seja zombada. Em um jornal especializado dos EUA ela foi eleita a pior atriz da geração atual, o que causou muita ira na “atriz”.
A impressão que se tem ao assistir filmes com Lindsay Lohan é que ela não sabe interpretar papel diferente algum, pelo contrário, o melhor papel que ela interpreta é um papel tipo... Ela mesma e por isso, ela fica em 7º lugar.



6 – Angelina Jolie - 1975



Uma atriz belíssima, desejada por [provavelmente] 9 entre 10 homens e invejada [provavelmente de novo] por 9 entre 10 mulheres: esta é Angelina Jolie; atriz, mãe, personalidade engajada em causas sociais e símbolo sexual.
Jolie foi elevada ao status de estrela após participar do filme Garota: interrompida [1999] e, dali para a frente não parou mais. Mas nem só de sucessos vive o currículo cinematográfico de Jolie: se por um lado ela fez bons trabalhos como o já mencionado Garota: interrompida, Pecado original [2001] e Alexandre [2004], também acumula belíssimos tropeços, como Capitão Sky e o mundo de amanhã [2005] e o pavoroso Beowulf [2007].
Entre os críticos mais ferrenhos da atriz, uma das justificativas mais comuns para que ela figure nesta lista é o fato de que “ela acha que atuar é escancarar o olho e fazer cara de intelectual”, em todos os filmes.
Angelina é tida como uma das atrizes mais lindas de Hollywood e figura entre as mais bem pagas, mas os grandes cineastas sempre relutam em trabalhar com a atriz, tanto que ela nunca esteve em filmes com os principais cineastas do mundo.
Jolie já venceu um Oscar por um trabalho excepcional em Garota Interrompida em que pela primeira vez deixou de utilizar os trejeitos irritantes que carrega em todos os personagens, mas a impressão que se tem, é que foi apenas orientação bem dada do diretor, pois ela em seguida voltou ao mesmo estilo fraco de interpretar. Os fãs podem dizer que não, mas ainda há muita gente que pensa assim – e uma parte de nosso 'corpo de jurados' votou nela para figurar na 6ª posição dentre as piores.

5 – Katie Holmes - 1978



O papel mais expressivo da senhora Tom Cruise não é o de ser a esposa do ator e mãe da fofíssima Suri. Entre os anos de 1998 e 2003, ela foi intérprete de Joey Potter, na aclamada série Dawson's Creek, uma das principais, senão a principal, série teen de todos os tempos nos EUA e com sucesso em praticamente todos os países do mundo.
Acabou o seriado e pronto, a moça conquistou poucos e não muito expressivos papeis tanto no cinema quanto na televisão. Isso parece ser um mal que persegue a carreira de muitos atores e atrizes que fazem sucesso gigantesco em séries ainda durante a adolescência e depois não conseguem emplacar nada de sucesso na carreira cinematográfica, provavelmente porque seja muito diferente atuar numa série e num filme.
Provavelmente pelo fato de, apesar de ser uma das personagens principais do famoso seriado, não chegou a conquistar a crítica especializada; nem o público. A atriz que era idolatrada durante a série, não demorou muito para ser completamente esquecida do grande público e ainda tem de carregar em seu currículo grandes fracassos como no filme Batman Begins ou o ridículo A Filha do Presidente, em que tanto filme, quanto sua atuação foram massacrados nos EUA e ao redor do mundo.
Katie Holmes não tem em seu currículo nenhum grande prêmio, mas também sente-se aliviada por nunca ter recebido grandes prêmios negativos, ao contrário, ela normalmente passa despercebida pela crítica, mas é considerada uma atriz fraca haja vista que alcançou a 5ª posição dentre as piores atrizes.

4 – Demi Moore - 1962



Estreando nas telas no ano de 1981, no filme A escolha, Demi Moore tem uma extensa lista de filmes, entre eles Ghost [1990], Striptease [1996] e As panteras: detonando [2003]. Em nenhum dos três [apesar de protagonizar dois deles] a atriz se destacou por sua atuação e sim por sua beleza [nos últimos anos, até questionável].
Demi Moore é talvez a mulher que mais chamou a atenção dos homens americanos num determinado momento do século 20, principalmente após sua atuação sensual no filme Striptease, mas mesmo assim, a crítica sempre foi ferrenha com a atriz, nunca considerando um trabalho seu acima da média.
Claro que houve momentos dignos de nota, como em Jordan O’ Neil – Até o limite da honra, para o qual a atriz se despiu da vaidade a ponto de raspar a cabeça, mas nem nesse momento Moore conseguiu que a crítica aliviasse e recebeu algumas críticas a esse trabalho, mesmo que sejam mais moderadas.
Uma atriz tão famosa e que tenha recebido uma única indicação ao Oscar e mesmo assim saiu derrotada e recebido incríveis 11 indicações ao Framboesa de Ouro não poderia passar despercebida em lugar nenhum do mundo e de fato a opinião é quase unânime que Demi Moore é muito fraca como atriz, apesar de ter uma beleza rara. Por tudo isso a atriz fica em 4º lugar entre as piores atrizes de todos os tempos.

3 – Jessica Biel



Uma atriz que não agrada sequer o público num filme de razoável sucesso não pode ser encarada como uma boa atriz, isso é praticamente consenso entre todos. Essa é a história de vida de Jéssica Biel.
A jovem atriz tem entre seus principais trabalhos a série Sétimo céu [1996-2006]; e filmes como O ilusionista [2006], filme idolatrado por muitas pessoas, mas mesmo o público criticou muito a fraca atuação de Biel conduzindo uma personagem que tinha tudo para cativar a todos se fosse bem interpretada. Ela ainda esteve na versão mais recente de O Massacre da Serra Elétrica, recebendo inúmeras críticas por ter tentado copiar a personagem original e, evidentemente fiascando em sua tentativa.
Mas não parece ter tido uma grande evolução no que diz respeito a interpretação: o fato é que Biel ainda não convence e, pelo que a crítica insiste em dizer, aparentemente nunca irá convencer, já que os anos passam e ela continua a ter atuações abaixo da média e nada inspiradoras do ponto de vista técnico.
Biel tem a seu favor o fato de ainda ser jovem e não ter um currículo extenso, o que pode fazer com que em alguns anos ela mude a opinião do público e da crítica e mostre que tem sim talento e o que faltava era experiência, mas por suas atuações, isso é muito improvável.
Com trabalhos ruins e muitas críticas, Jéssica Biel não poderia ficar de fora da nossa lista e aparece com um “honroso” 3º lugar, chegando no pódio.

2 – Halle Berry – 1966



Talvez a maior surpresa de todas em nossa lista, Halle Berry constantemente elogiada pela crítica viu sua carreira desmoronar ao escolher participar de filmes com roteiros duvidosos e que acabaram se tornando fiasco de público e crítica e a partir daí teve suas atuações sempre marcadas por críticas duras.
A atriz tem em seu currículo personagens divinos como a Tempestade em X-Men, que lhe renderam muitas críticas favoráveis e a expectativa de que se tornaria uma grande atriz em breve, o que infelizmente parece não ter acontecido.
Uma atuação considerada primorosa e que fez dela a maior vencedora do ano de 2002 com o filme A Última Ceia em que ela recebeu todas as críticas positivas possíveis.
Mas ela escolheu aceitar o papel na super-produção Mulher Gato e a partir daí sua carreira desmoronou. Um dos maiores fiascos dos últimos anos, o filme foi duramente criticado por fãs de HQ e também pela crítica especializada, além de ter sido um fracasso de arrecadação.
Halle Berry foi duramente criticada nesse filme e, a partir daí os críticos passaram a ser mais duros com ela, como no filme televisivo Aos Olhos de Deus e A Estranha Perfeita.
A atriz tenta retomar o prumo de sua carreira e a crítica parece não ter mais boa vontade com ela, e o nosso blog, certamente com a influência de A Mulher Gato, elegeu Halle Berry a segunda pior atriz de todos os tempos.

1 – Sharon Stone - 1958



Provavelmente, a maioria dos leitores deste blog lembra de Sharon Stone como a dona da cruzada de pernas mais famosa do cinema, no filme Instinto Selvagem, filme este que levou a maior parte dos marmanjos da época a loucura e fez muita gente ir várias vezes ao cinema ver a sensualidade de sobra da atriz amostra (literalmente).
E a lembrança pára por aí. O fato é que, apesar de ter recebido indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro [e ganhou um destes prêmios], a atuação de Stone fica sempre aquém do esperado. A atriz exagerou ao explorar sua sexualidade e aceitar papéis que não exigia muito talento na atuação e acabou ficando marcada pela crítica como uma atriz fraca que aceitava qualquer papel para continuar na mídia.
Ela não conseguiu se livrar do estigma de símbolo sexual que a consagrou nos anos 90 e chegou a desapontar o público em trabalhos posteriores como em A Musa ou Invasão de Privacidade em que sempre fazia a mesma expressão vazia que a crítica chegou a chamar de “cara de paisagem”. E a crítica valenão só no cinema, mas também na TV como em sua participação fraca no seriado Will and Grace.
Sharon Stone sempre afirmou não ligar para as críticas negativas e disse ser uma vencedora por ter chegado onde chegou, mas provavelmente ela também sabe que conseguiu tudo pela beleza, por seu talento fica muito a desejar. O filme Instinto Selvagem 2, a continuação do trabalho que a consagrou no cinema, acabou por manchar inclusive essa personagem famosa, pois a crítica considerou o novo filme muito abaixo do original e a atuação da atriz foi muito pior, ela não conseguia mais demonstrar toda a sensualidade de anos atrás.
Por tudo isso Sharon Stone venceu aqui e foi considerada pelo blog a pior atriz de todos os tempos.

*Texto de Evana Ribeiro e Daniel César

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Resultado da Enquete

O Blog "TVxTV" perguntou e o leitor decidiu: "Com quem Maya deve ficar em Caminho das Índias?"

Raj: 62%

Bahuan: 10%

Sozinha: 27%



Mesmo eu discordando do público, entendo que a maioria quer um final feliz para a protagonista da novela e é preciso reconhecer que o casal Maya (Juliana Paes) e Raj (Rodrigo Lombardi) protagonizaram lindas cenas e tiveram ótima química.
Eu registro meu voto em "sozinha" porque, principalmente como Glória Perez encaminhou toda a situação com todo o "mercado" sabendo que Maya enganou a família Ananda, é impossível pela cultura indiana que Opash e a família perdoem a moça. A melhor saída seria, talvez, Raj, um indiano moderno, perdoá-la e juntos viverem no Brasil. Mas ela voltando a casa da família? Nahim.

Esta enquete não tem valor científico e é apenas uma amostragem dos leitores do blog.

Participe da nova enquete, "O que você espera de Viver a Vida a nova novela das 8?"

Por que a Record é vice líder


Fiquei me perguntando durante boa parte da semana sobre qual o real motivo de mesmo cum uma grade bagunçada, mudanças constantes e programas de qualidade duvidosa, ainda assim a Record mantém o segundo lugar de audiência no país. A resposta para isso sugere alguns pontos interessantes sobre o telespectador brasileiro.

Creio que o mais óbvio se dá pelo fato de que a emissora da Barra Funda apostou alto nos últimos anos quando montou seu projeto ousado para chegar a liderança de audiência. O investimento da Record nos últimos anos não é algo que se deva ignorar, foram inúmeras contratações de peso em várias áreas, tanto na dramaturgia quanto no jornalismo, além de profissionais que não trabalham na frente das câmeras, mas que são experientes. Isso tudo fez a Record produzir programas de qualidade e que chamaram a atenção do público.

Outro ponto é que a emissora soube levar para si programas e modelos de programação de sucesso das concorrentes. No início isso não pareceu cópia, mesmo que os críticos insistissem em chamar assim. O modelo da Rede Globo em produzir novelas, a revista eletrônica aos domingos, formato de jornalismo, tudo que os profissionais haviam aprendido em outras emissoras estavam pondo em prática na Record e deu certo.

Com este salto de qualidade acompanhada da queda brusca de qualidade do SBT, a Record não teve dificuldades para se tornar vice-líder de audiência e, em alguns momentos apenas, chegou a incomodar a Globo e fazer parecer que seria possível uma disputa próxima com a emissora dos Marinho.

Hoje, sabemos que isso é impossível. Na ânsia por diminuir a enorme diferente entre ela e a Globo, a rede de Edir Macedo se perdeu. Começou a apostar em programas de audiência fácil, sensacionalistas e acabou por afastar o público. Esse tipo de programa só tem audiência grande durante alguma tragédia de repercussão nacional, fora isso, o resultado é pífio. Sem conseguir os resultados desejados, a Record importou do SBT a famosa "grade voadora" e deixou os telespectadores muito irritados com as constantes mudanças em sua programação. Além disso, a inspiração em outras emissoras se transofmrou em cópia descarada, com programas idênticos, apenas mudando o nome e deixando claro até para seu público que de fato copiou o formato.

A audiência da emissora caiu e muito no mês de setembro. Após o erro da alta cúpula da Record em apostar demais na Fazenda, deixando o programa como centro único da programação. Com o fim do Reality e desgaste dos participantes, a emissora não teve como segurar a audiência e raramente seus programas conseguem chegar a dois dígitos.

Mas ainda assim a Record é vice-líder e isso se dá pelo simples fato de que o público tem hábitos. Mudar de hábito não é fácil para o brasileiro, por isso ainda há tempo da Record recuperar-se melhorando sua programação e não perder o segundo lugar. Com a mentalidade de seus diretores, é improvável que isso aconteça, porque como aconteceu com o SBT, o público está se cansando e migrando, e ainda tem o fato de o SBT estar melhorando muito a cada dia e reconquistando o público.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O Brasil e o Oscar


No próximo dia 18 o Minc (Ministério da Cultura) vai eleger o filme brasileiro que será selecionado para representar o país na corrida para disputar o Oscar como melhor filme de Língua Estrangeira. Cada país deve indicar o seu filme para que a Academia faça, a partir daí, sua própria seleção e chegue aos 05 filmes que concorrem ao Oscar nesta categoria. Foi assim que Central do Brasil chegou a indicação e O Ano em Que meus Pais Saíram de Férias chegou a semifinal, mas não foi classificado. O filme Cidade de Deus seguiu outro caminho, sendo lançado nos EUA e recebendo a indicação de Melhor Filme.

Em 2009 são 10 os candidatos a vaga brasileira. Confesso que não assisti a maioria, mas vi alguns e assisti a todos os trailers, além de ter lido críticas sobre todos eles. São eles:A Festa da Menina Morta (Matheus Nachtergaele), Besouro ( João Daniel Tikhomiroff), Budapeste (Walter Carvalho), Feliz Natal (Selton Melo), Jean Charles (Henrique Goldman), O Contador de Histórias (Luiz Villaça), O Menino da Porteira (Jeremias Moreira), Salve Geral (Sérgio Rezende), Se Nada mais der certo (José Eduardo Belmonte) e Síndrome de Pinocchio (Thiago Moyses).

Me soou estranho ver a lista divulgada e não ver na relação o badalado Tempos de Paz, não que eu ache que o filme tivesse alguma chance, pois o filme é fraco, mas com tamanha badalação em torno de Daniel Filho e seu novo trabalho, eu tinha convicção que ele seria o representante brasileiro.

Dos candidatos, alguns são pura piada, como o caso de O Menino da Porteira e A Festa da Menina Morta, o primeiro contando a história do cantor Daniel em uma cópia ainda piorada de Dois Filhos de Francisco e o segundo um filme maluco sem muito nexo e que parece apenas querer chocar.

Alguns parecem simplesmente não ter qualquer chance por não terem a badalação necessária, como Salve Geral, O Contador de Histórias, Se Nada mais der certo e Síndrome de Pinocchio, este último mais interessante, mas ainda assim sem força para representar o país.

E são 04 os que realmente parecem ter alguma chance. O que corre por fora, mas que pode representar o país bem, já que foi muito bem avaliado pela crítica especializada, inclusive internacionalmente, é Budapeste, filme interessante, baseado no livro homônimo de chico Buarque e que tem nomes como Leonardo Medeiros e Giovanna Antonelli. O segundo concorrente com alguma chance, mas não muita, é Jean Charles, filme bem abaixo do esperado e que não recebeu tantos elogios quanto se esperava, mas que tem grande apelo internacional por contar a história do brasileiro confundido com um terrorista em Londres e isso pode pesar na decisão do Ministério, o filme ainda tem como protagonista o excepcional Selton Melo. Besouro é o terceiro filme que nos últimos dias ganhou força na corrida pela seleção, confesso que não sei muito sobre o filme que ainda não foi lançado, mas que dizem ser muito bom.

O último filme e meu favorito para representar o Brasil na corrida pelo Oscar é Feliz Natal, filme dirigido por Selton Melo e que tem como protagonista Leonardo Medeiros. A estreia de Selton Melo como cineasta (roteirista e diretor) não foi nem um pouco tímida. Com cenas fortes, frases bem trabalhadas e situações dramáticas ao extremo ele chamou a atenção no roteiro, além de ter uma direção agressiva, com closes quase exagerados e tomadas de ponto de vista bastante diversificados.

Feliz Natal é o melhor filme brasileiro em 2009 e merece tentar uma vaga de melhor filme de língua estrangeira no Oscar, mesmo que ele seja escolhido não será fácil chegar até a final e ser um dos 05 indicados pela Academia, mas em um ano em que o Brasil não produziu tantos filmes bons, este é o mais interessante. A divulgação do filme escolhido pelo MinC ocorre na próxima semana, dia 18.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Um talento chamado Juliana Paes


Lembro-me como se fosse hoje como eu era um crítico voraz da atriz Juliana Paes. Não posso dizer que acompanhei fidedignamente o seu trabalho ao longo dos anos, mas posso dizer que acompanhei seus papéis como atriz, uns com mais destaques que outros, é bem verdade.

Se eu não me engano, o primeiro papel da atriz na TV foi na novela Laços de Família, interpretando Ritinha, papel pequeno que ganhou destaque ao longo da história. Logo no ano seguinte a atriz estava novamente na Globo e no horário nobre, em O Clone, a atriz foi Karla, novamente um papel de tamanho razoável, mas ali a atriz começava a ganhar críticas, eu mesmo a chamei algumas vezes de mais um rosto bonitinho e sem talento da TV.

Minhas maiores críticas a atriz, contudo, se deu em 2003, quando Juliana foi escalada para a novela Celebridade, de Gilberto Braga e deu vida a espevitada Jackeline Joy, o maior papel de sua carreira até então em novelas. O autor, a direção e a própria atriz criaram uma personagem ruim, que exagerava na caricatura e na exploração da sexualidade e, por isso, Juliana foi alvo de duras críticas por aceitar explorar seu corpo, o que mostrava que talento não havia algum.

Em 2005 um novo personagem com apelo erótico. Em sua segunda novela de Glória Perez - a primeira havia sido O Clone - Juliana interpretava a religiosa Creuza, uma mulher muito católica, mas que tinha um segredo, a noite saia para seduzir os homens com seu corpo estonteante. O papel ganhou destaque pelo fato da personagem seduzir o protagonista, vivido por Murilo Benício, mesmo assim Juliana foi alvo de críticas por não saber criar um personagem mais denso.

Mas este seria o último trabalho de Juliana Paes em que ela seria duramente criticada. A partir daí, com o nome feito na TV, a atriz decidiu que não mais aceitaria papéis em que houvesse exploração de seu corpo e sensualidade. Em 2007 foi convidada pela direção da Globo e, pela primeira vez, deixou o horário nobre ao aceitar interpretar Guinevere, em Pé na Jaca. Novamente parceira de Murilo Benício, numa história pra lá de maluca, Juliana Paes conquistou o público e a crítica. De fato, ali a atriz comprovou seu talento. Livre de qualquer apelo sexual, Juliana soube conduzir a personagem com maestria e se mostrou uma boa atriz.

Em 2008 ela voltou ao horário nobre na pele de Maíra em A Favorita, personagem que ganhou destaque ao longo dos capítulos, mas que teve sua história encurtada por conta do convite que Juliana recebeu de ser protagonista da novela de Glória Perez. Mesmo assim, nos últimos capítulos em que a atriz participou da novela, deu um show de talento descobrindo as armações de Flora (Patrícia Pilar) e Dodi (Murilo Benício).

Agora, no papel de Maya em Caminho das Índias, como todo o elenco, a atriz passou boa parte da novela apagada, sem ver sua história andar. Pior, a personagem passou boa parte da trama chorando de um lado para o outro com seu filho no colo e repetindo: "Eu estou perdida, vão descobrir meu segredo", e nunca acontecia nada.

Mas desde sexta-feira vem acontecendo tudo. Maya vem sofrendo tudo que não sofreu a novela toda e a cada capítulo mais a personagem se torna dependente da boa atuação de Juliana Paes e quanto mais isso acontece, mais a atriz corresponde. Sua atuação no capítulo desta terça-feira, ao descobrir que seu marido Raj (Rodrigo Lombardi) havia morrido no acidente de trem foi exuberante. Juliana Paes tomou conta da novela em dois capítulos e, ontem, provou ser uma atriz de verdade. Por tradição indiana, uma viúva deve ficar sem nenhum enfeite e vestida apenas de branco, e assim, vazia de sensualidade Juliana Paes mostrou a atriz que se formou, dona de um grande talento. Parabéns a ela por sua atuação primorosa.

Veja Maya recebendo a notícia da morte do marido e iniciando o ritual de viúva

terça-feira, 8 de setembro de 2009

CQC - 8º Integrante


confesso que não vinha acompanhando o processo seletivo do CQC para a escolha do 8º integrante do programa que tem tomado conta de praticamente todos os blogs que discutem TV. Semanalmente, as terças-feiras, podemos ler nos mais diversos blogs pessoas comentando as eliminatórias e os candidatos que foram ficando pelo caminho e também sobre os que continuavam vivos na disputa do 8º Integrante.

A curiosidade (e também uma tremenda dor nas costas que me fez ficar deitado) me levou a assistir este quadro ontem. Muita gente considera a escolha do novo integrante do grupo um jogo de cartas marcadas, mas pessoalmente, por conhecer a reputação de Marcelo Tas, não acredito que ele seria capaz de compactuar com isso.

Mesmo assim, logo na primeira eliminatória da noite, percebi que havia algo errado. Pode não ter sido proposital - e duvido que tenha sido - para eliminar alguém, mas a escolha da pauta e dos participantes foi extremamente infeliz. Era evidente que num evento em tributo a Raul Seixas, o participante Paulão se daria muito melhor do que a participante Vivi. E não há como alguém justificar que um integrante do CQC precisa se dar bem em todas as tribos porque sabemos que isso não ocorre, até os mais experientes no programa não dividem pauta, cada um na sua área.

Com essa escolha infeliz de pauta, era óbvio que a Vivi iria cair, mesmo ela sendo muito - e quando eu digo muito, quero realmente dizer muito - mais simpática que Paulão. E não é simpatia pessoal, estou falando de carisma frente a câmera. Penso eu que este foi o maior erro do CQC, perdeu uma grande candidata.

A segunda eliminatória foi novamente marcada por pauta injusta. Estava claro que Marcel Oliveira seria eliminado na concorrência direta com Rogério Morgado. Rogério ficou muito mais a vontade no show de aniversário de Zezé di Camargo por não ter nenhum problema com o estilo musical, já Marcel ficou um tanto quanto perdido porque aquele ambiente não era o seu. Mesmo assim, a reportagem deixou claro que as tiradas de Marcel são infinitamente melhores, que ele tem maior facilidade de improvisar e que se daria melhor no programa.

Ou seja, os dois semifinalistas escolhidos pelo CQC foram escolhidos por critérios injustos. Aliás, ninguém sabe ao certo qual é o critério na escolha, já que a direção do programa escolhe a seu bel prazer e avisa ao Tas pelo ponto eletrônico, tudo muito pobre para um programa do tamanho do CQC. Pena, porque bastou ver a Vivi e saber que ali existe um talento nato.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A Disputa do Domingo


Mais um domingo na disputa de audiência entre as emissoras e as estratégias de cada programa deixou claro que neste domingo quem teve motivos para sorrir de ponta a ponta foi o SBT e não a Record como aconteceu no domingo anterior, o que comprova que a disputa dominical será mesmo muito interessante semana após semana.

Tudo começou às 11 da manhã entrando no ar o Domingo Legal sob o comando de Celso Portiolli, enquanto a Globo mantinha sua programação normal com o Esporte Espetacular e a Record exibia os infindáveis episódios repitidos de pica-pau. Com isso, pouco depois de entrar no ar, Domingo Legal já era líder de audiência e assim permaneceu por aproximadamente uma hora de exibição, sempre com dois dígitos. O programa disputou a liderança com o fim do Esporte Espetacular e com A Turma do Didi. Enquanto isso, a Record provou ser errada a escolha de seu filme "O Grande Mentiroso", pois ficou sempre em terceiro lugar sem nunca incomodar Globo ou SBT. Celso Portiolli perdeu a liderança para o filme da Globo, "O Terno de Dois Bilhões de Dólares" que abriu razoável vantagem, mas o SBT manteve firme seus dois dígitos. Resultado, Domingo Legal fechou na vice-liderança com excelente média de 11 pontos.

Em seguida a briga foi entre Eliana, Faustão e Ana Hickman, e como o blog previu, Eliana não teve com que se preocupar com a Record que é coisa do passado, seu foco foi a Globo e ela se deu bem. Menos de meia hora após começar os programas da Eliana e do Faustão, a loira assumiu a liderança da audiência e assim permaneceu por 76 minutos consecutivos, isso significa dizer que ela venceu o futebol por quase 30 minutos, fato muito comemorado. Eliana venceu a primeira parte do Faustão na média enquanto Ana ficava bem atrás, 04 pontos atrás da primeira colocada e com apenas um dígito. De fato, Eliana conseguiu melhorar não só a audiência, mas o programa em si, que na estréia já foi muito bom. No fim, Eliana fechou com a vice-liderança com 13 pontos de média, apenas dois abaixo da Globo e 04 acima da Record, Ana fechou com 09.

Por fim, a disputa que parecia mais fácil e surpreendeu a todos. Gugu contra Sílvio Santos foi muito mais equilibrado do que se esperava, com Sílvio ficando por vários momentos a frente de Gugu, que conseguiu piorar seu programa em relação a estréia. Quem teve ótima audiência mesmo foi a turma do Pânico que foi vice-líder por inúmeros minutos. Na disputa final, Gugu, com o share muito mais alto na noite de domingo, conseguiu a mesma média de Eliana, a tarde, com apenas 13 pontos de média, contra 10 do Programa Sílvio Santos.

Por fim, na média/dia o que vemos foi o SBT na vice liderança: Globo 14,8; SBT 9,4; Record 8,,9; Rede TV! 2,4 e BAND 2,3.

O SBT tem muito o que comemorar, seus três principais programas dominicais fecharam com dois dígitos, fato para se comemorar, e Eliana provou mais uma vez ter sido a melhor de todas as contratações nessa dança das cadeiras.

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