sábado, 15 de agosto de 2009

Os Piores Filmes de Todos os Tempos

Continuando com nossa lista de melhores e piores, chegou a vez de elegermos os 10 piores filmes de todos os tempos. A tarefa é tão ou mais difícil que a lista dos melhores filmes, por dois motivos simples: o primeiro é que existe um número quase incontável de filmes produzidos, portanto fazer uma lista de qualquer coisa que seja sobre esse tema é complicado e segundo porque as pessoas normalmente tentam assistir filmes bons, com boas críticas, bons resultados, o que dificulta a lembrança de filmes ruins. Mesmo assim, conseguimos elaborar uma lista que traz alguns filmes óbvios e algumas surpresas, vamos a ela:

10 – High School Musical – 2006



Direção: Kenni Ortega
Roteiro: Peter Barsocchini

O filme High School Musical foi produzido exclusivamente para ser veiculado na TV americana, prática comum entre as emissoras dos EUA. A Disney, produtora do filme, decidiu que deveria realizar um musical para adolescentes que falasse de vários temas que chamassem a atenção de crianças e adolescentes do país. Os protagonistas Zac Efron e Vanessa Hudgens foram escolhidos a dedo pelos produtores e agradaram desde as primeiras filmagens. O foco principal da narrativa era contar a história de um adolescente apaixonado por basquete, mas que tem como um de seus sonhos cantar e dançar, mas o pai é rígido em seu treinamento no esporte impedindo-o de se inscrever para o musical da escola. Do outro lado, a mocinha nerd que é muito estudiosa e também quer participar do musical do colégio, mas não pode perder o foco de seus estudos. Com ajuda dos amigos, eles conseguem enganar a todos e participar do teste para o musical sendo aprovados, evidentemente.
High School Musical foi um fenômeno de audiência americana e ganhou o mundo, fazendo com que os protagonista tivessem uma verdadeira legião de fãs em volta do mundo. Ainda assim, as críticas ao filme foram pesadas, principalmente pela série quase infindável de clichês que as seqüências de cenas apresentavam. Muitas pessoas também criticaram a obra por exagerar na inocência e pureza dos personagens, tornando-os falsos e sem vidas. Por tudo isso é que High School Musical abre nossa lista em 10º lugar.

9 – O Grito – 2004



Direção: Takashi Shimizu
Roteiro: Stephen Susco

Um filme de terror precisa dar medo ou ao menos alguns sustos. É partindo dessa premissa que os telespectadores e crítica se sentam para assistir um filme de terror. E tudo que O Grito não teve foram cenas de dar susto ou medo em alguém, ao contrário, suas cenas exageradas levavam quase sempre o público às gargalhadas.
A história gira em torno de Karen (Sarah Michelle Gellar), uma estudante americana que mora no Japão e é convidada a substituir uma assistente social que não apareceu para trabalhar na casa de uma família norte americana no Japão. Chegando lá logo ela se depara com duas entidades sombrias, o menino Toshio e Kaiako, a mãe dele. Aos poucos Karen começa a ter visões e sente a presença de Kaiako por todo lugar e vai descobrindo também sobre a tragédia que originou a maldição presente na casa, que atinge a todos que entram no local.
A história, vista de longe, parece ter uma premissa interessante, porém as cenas são ruins e os efeitos especiais piores. Um filme em que os efeitos especiais ficam devendo não tem condições de entrar para a galeria dos bons trabalhos de terror. A crítica também não se agradou muito da atuação da protagonista, afirmando que ela não soube viver a personagem suficientemente a ponto de convencer o público. A direção do japonês Takashi Shimizu também foi muito criticada principalmente pela escolha dos ângulos da filmagem que normalmente incomodavam o espectador. O Grito ainda assim foi visto por milhões de pessoas o que acabou provocando duas seqüências tão fracas quanto a primeira filmagem e ele aparece em 9º lugar de nossa lista.

8º - Fim dos Dias – 1999



Direção: Peter Hayams
Roteiro: Andrew. W. Marlowe

Um filme que trata do tema do Apocalipse. Isso por si só já é muito batido no meio do cinema, foram centenas de obras que seguiram o caminho dos últimos dias e a luta entre Deus e o diabo, entre o bem e o mal. Isso por si só já deveria ser o suficiente para fazer com que o filme fosse visto com pouca curiosidade por parte do público. Acrescente a isso a escolha do protagonista, Arnold Schwarzenegger é Jericho Cane, um guarda-costas que vive oprimido porque perdeu sua esposa e filho durante um ataque terrorista, isso fez com que ele perdesse a fé em Deus e sempre pensasse em se matar.
Na investigação que se faz de seguida ele acaba por descobrir que uma antiga profecia está á espera da chegada do diabo antes do final do novo milênio, e que vem em busca de uma mulher que está marcada pelo destino com uma tatuagem, tem como missão dar à luz o Filho das Trevas.
É uma corrida contra o tempo, que tem como o único objetivo impedir que o Mal conquiste todo o mundo, e a nova época de trevas traga a escuridão eterna que todo temem.
Seqüências que beiram o ridículo, como quando o diabo possui o personagem vivido por Gabriel Byrne no banheiro de um restaurante, para em seguida causar uma explosão no mesmo restaurante e esse personagem saia caminhando tranquilamente, sendo uma das seqüências mais trash nesse estilo de filme.
A presença de Schwarzenegger faz com que qualquer filme com qualquer tema ganhe ares de produção de aventura e é isso que Fim dos Dias aparenta, uma obra de aventura e que tem por objetivo mostrar que é possível vencer o Diabo apenas pela força humana e com os muitos músculos do protagonista.
O roteiro bizarro fez com que muitas pessoas criticassem a obra por considerar uma afronta a outros trabalhos que tratam do mesmo tema e, mesmo antes das filmagens, a direção foi muito criticada pela escolha do protagonista, mas ao que parece a intenção era justamente essa, fazer um filme de aventura que misturasse briga física com embate espiritual. O resultado não poderia ser outro, catástrofe e o 8º lugar da nossa lista.

7º Crepúsculo – 2008



Direção: Catherine Hardwicke
Roteiro: Melissa Rosenberg

Se tem uma premissa mais batida do que filmes que falam do final dos tempos, é filme que retrata a vida de vampiros. Criar uma obra cinematográfica com esse tema nos dias de hoje é arriscar cair na mesmice das centenas de outros filmes – alguns brilhantes, outros nem tanto – que já foram criadas ao longo da história do cinema. Como se não bastasse o risco, criar o roteiro e filmar um trabalho baseado num livro homônimo que vem fazendo sucesso entre a garotada, mas que é muito criticado por ser considerado raso, é pior ainda.
Além de tudo Crepúsculo traz nomes novos do cinema como protagonistas. Kristen Stewart, Robert Pattinson e Cam Gigandet estão a frente desse filme e fizeram sucesso instantâneo entre jovens e adolescentes que passaram a considera-los ídolos e muitos ficam frenético somente com uma aparição pública de um dos três. Os três vampiros do século 21 receberam, porém inúmeras críticas pelo trabalho, mas segundo especialistas, a falta de experiência deles somados ao roteiro fraco e a direção pífia fizeram com que O Crepúsculo fosse considerado um dos piores filmes de 2008.
Ainda assim, os produtores deram de ombros para as críticas e não se cansam de afirmar que um filme deve ser feito voltado para agradar os fãs e o público se agradou, segundo eles. Com isso, outros filmes da série também irão surgir no cinema, mas nem isso foi capaz de tirar o Crepúsculo da lembrança dos críticos, por isso o filme aparece em nosso ranking no 7º lugar.

6º - Não é mais um Besteirol Americano – 2001



Direção: Joel Gallen
Roteiro: Mike Bender
Adam Jay Epstein
Andrew Jacobson
Phil Beauman
Buddy Johnson

Filme de humor que tem por objetivo ser pastelão deve sempre tomar o cuidado de não cair em clichês exagerados e, por conseqüência, entrar no sem-graça e ridículo. Não é mais um besteirol americano teve por objetivo fundamental fazer uma crítica bem humorada a uma série de seqüências de filmes de adolescentes dos EUA que são considerados filmes fracos e cheio de besteiras sem fim, apelidados no mundo inteiro como “besteirol americano”.
A história gira em torno de Janey Briggs (Chyler Leigh), uma aspirante a artista. Ela é linda mais vive escondida atrás de óculos grossos, rabo de cavalo e o macacão sujo de tinta. Jake Wyler (Chris Evans), é a cara popular, bonito e legal da escola que quer transformar Janey na rainha do baile. O seu melhor amigo é Reggie Ray que depois de sofrer um acidente a jogar futebol americano pode morrer se sofrer mais cinco concussões. E, acredite se quiser, sua irmã Catherine Wyler (Mia Kirshner) quer levá-lo para cama.
Com essa seqüência de clichês o filme caminha com uma série de cenas que tentam a todo custo serem engraçadas e criticarem de alguma forma o estilo de vida americano para se criar os adolescentes. Nada disso surte efeito e o resultado é uma das filmagens mais horríveis de todos os tempos no quesito humor. As quase duas horas de filme são extremamente cansativas, com cenas infindáveis e muitas vezes tão óbvias que é possível adivinhar o que virá a seguir. Além de tudo as atuações são extremamente caricatas o que irrita os espectadores, porque até mesmo a entonação de voz dos protagonistas é forçada e ninguém sabe ao certo se é proposital, a mando sabe-se la porque da direção ou se é apenas interpretação fraca, o que é o mais provável.
Não é mais um besteirol americano não conquistou muitos fãs e nem foi visto com bons olhos pela crítica que não falou mal, mas limitou-se a ignorar o longa depois de seu lançamento e por isso ela aparece em 6º lugar da nossa lista.

5º – Batman e Robin – 1997



Direção: Joel Shumacher
Roteiro: Akiva Goldsman

Filme de super-herói normalmente reúne os fãs de quadrinhos no cinema – e sempre nas primeiras poltronas – para assistir a filmagem, como acontece com praticamente todos os grandes heróis do quadrinho que acabaram indo para as telonas no mundo inteiro. Não são poucos os filmes criticados que, para estes fãs e a crítica, foram infelizes na adaptação e no roteiro. Um desses é Batman e Robin, filmado em 1997 com George Clooney no papel de Batman e Chris O’Donnel como Robin.
O roteiro do filme foi fraco, além de muitas pessoas afirmarem que a relação entre Batman e Robin nesse filme era muito mais do que a cumplicidade de parceiros na luta pelo crime. O próprio Clooney afirmou em uma entrevista que já havia interpretado um gay no cinema, o Batman. Realmente a impressão que se tinha assistindo as cenas era de que havia algo a mais entre a dupla, o que causou a ira dos fãs do Homem Morcego e também da crítica especializada.
Outro motivo de desespero para os fãs foi a interpretação bizarra de Arnold Schwarzenegger como o vilão Homem de Gelo. Arnold criou um vilão sem interpretação alguma, jorrando pela boca suas falas e deixando com ódio mortal àqueles que gostavam da franquia.
O filme foi indicado para Framboesa de Ouro, principal premiação americana que indica os piores filmes de cada ano. Essa indicação deixou produtores, diretores e elenco irritados, mas os espectadores concordaram com essa indicação considerando esse o pior filme que conta a história de um super-herói e aqui na nossa lista Batman e Robin aparece em 5º lugar.

4º - Ghost – Do outro lado da vida – 1990



Direção: Jerry Zucker
Roteiro: Bruce Joel Rubin

Um filme de amor. É assim que Ghost – do Outro lado da Vida é definido por praticamente toda a legião de fãs que tem ao redor do mundo, mesmo hoje, quase 20 anos após a filmagem do longa.
O filme conta a história de Sam (Patrick Swayze) que, após ser assassinado, seu espírito tenta ajudar sua esposa Molly (Demi Moore), que corre o risco de também ser morta por um colega de trabalho seu que é obcecado por ela. Para conseguir se comunicar com a esposa, ele conta com o auxílio de Oda Mãe (Woopi Golberg), uma médium que era charlatã e se descobre realmente médium ao ficar amiga de Sam , ajudar a esposa dele e levar o espírito dele para o descanso eterno ao lado de Deus, dá onde Sam ficará cuidando de Molly, de seus amigos e seus familiares vivos aqui na Terra. O filme mostra que o amor não tem barreiras, que o amor é infinito e que sobrevive após a morte.
O filme é cheio de cenas clichê em histórias de amor, como quando Molly vê o fantasma do marido e ambos tentam se beijar, provocando lágrimas incontrolável das mocinhas da época. Sendo aclamado pelos fãs, Ghost – do Outro lado da Vida surpreendeu a crítica especializada ao ser indicado como Melhor Filme para a maior premiação do cinema, o Oscar. Muitos na época consideraram uma afronta, pois o filme tinha recebido a indicação para concorrer com grandes obras e, a crítica não se conformou com essa indicação. O filme acabou perdendo, mas venceu na categoria Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz Coadjuvante (vencido por Woopi Goldberg).
Um filme de amor e de fantasma carregado de clichês típicos de filmes da Sessão da Tarde. Essa é a melhor definição para Ghost – do Outro lado da vida que aparece em 4º lugar na nossa concorrida lista.

3º - Hannibal – A Origem do Mal – 2007



Direção: Peter Webber
Roteiro: Thomas Harris

Último filme lançado sobre a vida do psicopata Hannibal Lecter. Pode parecer estranho ver um filme que conta a história do famoso psicopata na lista dos piores filmes, principalmente porque o mesmo personagem está presente na lista dos melhores filmes com o excepcional primeiro longa da série, O Silêncio dos Inocentes, mas não é estranho para os fãs, nem para a crítica.
Cronologicamente, A Origem do Mal seria o primeiro filme, já que conta a história da infância de Lecter, quando sua personalidade de canibal já começava a ser moldada para que ele se tornasse o adulto mesquinho e doentio.
É mostrada a infância do personagem quando viveu com a irmã em um gélido país da Europa, nos últimos dias da II Guerra Mundial. Em um episódio traumático, Hannibal, que já havia perdido os pais na guerra, assiste sua pequena irmã Mischa ser assassinada e devorada por soldados cruéis e alucinados pela falta de comida. Quando cresce, Hannibal retorna às ruínas do lugar e encontra os nomes dos soldados, dando início a sua selvagem vingança.
O filme foi massacrado pela crítica e pelos fãs do personagem que consideraram uma afronta a forma como o roteiro criou o psicopata, mostrando momentos de fragilidade que, quem acompanhou os outros filmes, sabia que Lecter nunca teria.
A crítica também bateu pesado contra o protagonista, o jovem ator Gaspard Ulliel que não soube criar o personagem com a profundidade necessária. Na época, Anthony Hopkins que eternizou Hannibal Lecter para o mundo em O Silêncio dos Inocentes disse ter ficado envergonhado com a atuação do jovem ator que estragou uma das maiores criações para um personagem em todos os tempos.
Por tudo isso é que Hannibal – A Origem do Mal merece ficar no pódio, em 3º lugar da nossa lista.

2º - Efeito Borboleta 2 – 2006



Direção: John R. Leonetti
Roteiro: Michael D. Weiss

O filme não é a continuação como muitos pensam, do brilhante filme Efeito Borboleta, mas conta uma história semelhante, baseada na teoria do caos em que quanto mais se modifica a História, pior ela fica.
Nick Larson (Eric Lively) tem 26 anos e sua vida como adulto está prestes a atingir a melhor fase. Isso porque seu emprego numa empresa de eletrônicos está decolando e seu relacionamento com a fotógrafa artística Julie Miller (Erica Durance) vai muito bem. Quando ele é convocado para aparecer com urgência em seu escritório, uma série de eventos é iniciada, alterando a vida de Nick para sempre.
Ao contrário do primeiro longa, Efeito Borboleta 2 sofreu inúmeras críticas, principalmente porque não conseguiu manter o mesmo padrão do anterior. E não apenas o roteiro foi considerado infinitamente mais fraco – uma vez que a história principal do filme, não tinha nem de longe o mesmo peso da primeira história em que o telespectador foi envolvido e se emocional com o dilema do protagonista, nesse caso o protagonista mais irritava do que agradava – mas também pela atuação pífia do elenco que em alguns momentos parecia estar com má vontade diante das câmeras.
Os fãs do primeiro longa que eram quase xiitas em virtude do trabalho brilhante da equipe de Efeito Borboleta acabaram pegando uma espécie de asco da segunda filmagem e, por conta disso, ficaram ressabiados quando a produtora decidiu que haveria um terceiro filme de mesmo título e com a mesma história.
Essas continuações normalmente estragam o primeiro trabalho e foi isso que aconteceu com a franquia Efeito Borboleta em que o primeiro filme foi muito elogiado por crítica e espectadores e o segundo trabalho acabou por sofrer críticas pesadas, mas sempre muito justas, diga-se de passagem.
Efeito Borboleta 2 não teve nem de longe a mesma arrecadação do primeiro filme e aqui, aparece como o 2º pior filme da história do cinema.

1º - Pearl Harbor – 2001



Direção: Michael Bay
Roteiro: Randal Wallace

Um filme de guerra contado sob o ponto de vista dos vencedores nem sempre retrata a verdade. Pearl Harbor, a história por trás dos ataques japoneses a base americana durante a II Guerra Mundial foi apresentado ao mundo como uma das principais produções a contar eventos da Guerra, mas logo que foi visto acabou sendo desacreditado por todos, por contar histórias dúbias e omitir informações importantes daquela época.
A trama é baseada na vida de dois ousados pilotos do Tennessee que se conheciam desde a infância, Rafe McCawley e Danny Walker.
Ambos se alistam no exército e treinam como pilotos de caça, e conhecem a bonita e dedicada enfermeira Evelyn (Kate Beckinsale). Rafe e Evelyn iniciam um romance.
Com a guerra na Europa, Rafe se voluntaria para lutar juntamente com a Royal Air Force na Batalha da Inglaterra para defender o Reino Unido da Luftwaffe, insistindo para que seu amigo Danny ficasse nos Estados Unidos, cuidando de sua amada Evelyn.
Tanto Evelyn como Danny são transferidos para o Havaí, um lugar distante da guerra, com aparência paradisíaca. Evelyn recebe a notícia de que o avião de Rafe fora abatido, e por não haver mais notícias, ele fora considerado morto em combate.
Após algum tempo, Evelyn e Danny inciam um romance, e surpreendentemente Rafe reaparece. Ele sobrevivera à queda, sendo resgatado por um barco francês e não pode enviar notícias estar na França ocupada.
Rafe e Danny brigam em um bar, e acordam no dia seguinte com o início do ataque a Pearl Harbor. Com muita dificuldade, conseguem subir em seus aviões, e abatem sete aviões japoneses.
Os três voltam para os Estados Unidos, e tanto Rafe como Danny são convocados para um treino secreto, no que seria o Ataque Doolittle.
Antes de partirem para o ataque secreto, Evelyn confidencia à Rafe que está grávida de Danny. Com dificuldades, a incursão completa seus objetivos, e os aviões têm um pouso forçado na China ocupada, com falta de combustível e sem pista de aterrisagem. Danny é preso e morto pelas tropas japonesas, e apenas Rafe volta com vida. Evelyn e Rafe casam, e dão o nome de Danny para seu filho.
A história foi criticada não apenas por mostrar uma versão fraca da história verdadeira, mas por ter atuações fracas, efeitos especiais que lembravam a novela Os Mutantes da Rede Record e também por ter seqüências de cenas com angulações estranhas e fotografia muito abaixo da esperada para uma super-produção.
Por tudo isso, Pearl Harbor, mesmo sendo um fenômeno de bilheteria, foi alvo de muitas críticas e ocorreu uma situação curiosa: o filme recebeu 4 indicações ao Oscar e simultaneamente recebeu seis indicações ao Framboesa de Ouro. A intenção dos produtores era fazer com que o filme batesse o recorde de Titanic em bilheterias, óbvio que nem se aproximou.
Com tudo isso seria uma heresia esquecer desse filme e ele aparece no topo da nossa lista dos piores filmes de todos os tempos.

Texto de Daniel César

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A Fazenda - Eu já sabia


Lá se vai dias e dias, semanas e semanas e meses de exibição de A Fazenda, o reality show da Record que desde o primeiro episódio estava claro que ia pegar e, como era fácil prever apesar de algumas pessoas que falam sobre TV ignorarem, o programa pegou, sendo hoje a maior audiência da Rede Record.

Lá atrás, no começo, quando os 14 participantes foram apresentados ao público, já dava para perceber que, ao menos em algumas escolhas, a emissora havia acertado em cheio, porque eram pessoas com personalidade certa para participar de um programa deste tipo em que é necessário o conflito para que a audiência se mantenha ligada.

Hoje, mais do que acertar em alguns participantes, é possível afirmar sem medo de errar que a produção acertou na grande maioria e, muito da audiência ótima de A Fazenda (nada como foi o fenômeno Casa dos Artista 1, mas brigar pela liderança toda quinta e domingo é um bom resultado) é graças aos participantes que se envolveram em conflitos quase que diariamente.

Theo Becker, Dado Dolabella, Daniele Souza, Luciele Di Camargo são provavelmente os nomes que mais geraram polêmica junto ao público e criaram as principais confusões na fazenda, algumas delas inesquecíveis e hilárias.

Enfim, faltando pouco mais de uma semana para acabar o programa, a Record que está em queda livre de audiência deverá sentir falta da produção em sua grade, pois é ela que vem sustentando a audiência de outros programas. E eu, mesmo antes desse domingo quando serão definidos os finalistas, posso falar sem medo de errar que eu já sabia. Assim como previ, Danni Carlos estará na final de A Fazenda - já que as enquetes apontam que neste domingo deve sair Pedro Leonardo ou Dado Dolabela que estão tecnicamente empatados - e, se a tendência das Roças for mantida, ela é a principal candidata a vencer a produção e conquistar os sonhados 1 milhão de reais. E é pra ela que eu torço desde o primeiro programa.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Parabéns a nós

Este blog é sobre TV e, se tem algo que eu sei que é desagradável, é quando um blog ou site que se dispõe a falar de determinado tema, mude o foco nem que seja por um minuto, principalmente porque os leitores procuram o local para ler exatamente sobre o tema proposto.

Mas, permita-me hoje e, apenas hoje, fugir um pouco do tema. Não vou falar sobre política, nem sobre futebol e muito menos sobre religião. Vou falar sobre nós, o nosso convívio diário neste blog e nossa identificação.

Eu escrevo e discuto sobre TV já há praticamente 6 anos. Nesse período comecei um outro blog que estava crescendo, mas por coincidir com meu período de faculdade tive de abandoná-lo, mesmo com dor, muito porque adorava escrever ali e também porque fiz alguns amigos graças àquele veículo, mas a faculdade me impedia de assistir TV com a assiduidade necessária para se manter um blog sobre este tema.

Depois que terminei a faculdade tentei novamente, dessa vez em parceria com dois amigos, mas por uma série de contratempos meu e deles, não conseguimos seguir um roteiro perfeito para que as postagens fossem realizadas de forma organizada e o resultado foi óbvio, não deu certo.

Mesmo não tendo meu próprio veículo para fazer críticas a programas de TV, continuei opinando em outros blogs, de amigos e conhecidos, e portanto nunca deixei de lado este mundo.

Finalmente decidi retornar em Abril ao desafio de comandar um blog e criei o "TV x TV" sem nenhum tipo de perspectiva, queria apenas escrever o que pensava sobre TV e que outras pessoas lessem.

Hoje, 4 meses depois, o resultado está muito além do que eu esperava. Em todos os meses o blog cresceu, sem exceção, aumentando em 125% a freqüência desde o primeiro mês até este quarto mês que se completa hoje. Um número consideravelmente alto se levarmos em conta que eu não disponho de muitas ferramentas de massa para divulgar, apenas meu MSN pessoal (que você está convidado a adicionar: efesios222@hotmail.com) e do Twitter (aproveite e Siga-me).

Graças ao blog fiz inúmeras amizades, vi comentários interessantes e mudei de opinião algumas vezes graças aos meus leitores. Estou satisfeito com a freqüência e com o resultado obtido até aqui e só posso agradecer a todos que pacientemente leem este blog quase que diariamente e emitem sua opinião - ou não, pois temos muitos leitores que preferem não comentar.

Quero também dizer que estou grato pelo sucesso das nossas Listas que temos feitos todos os sábaods, de melhores e piores, e que tem dado o que falar pelo mundo virtual. Vamos continuar fazendo com muitos temas e devemos ter estas listas até o final do ano. Devemos ter ainda uma enquete para eleger os melhores entre as séries de 2009 e também os melhores do ano na TV brasileira, ambas enquetes irão premiar você, leitor, mas isso falaremos em outra oportunidade.

Encerro este post agradecendo também ao Alê Rocha, do Poltrona que utilizou nossa lista de Melhores Novelas de Todos os Tempos em seu blog no dia de ontem. Para mim foi uma alegria, já que considero o Poltrona o principal blog de crítica de TV no Brasil. Sim, chegamos lá, e tudo graças a você, leior, que nos tem prestigiado.

E continuaresmo nos próximos 4 meses, 4 anos, enfim, enquanto pudermos, caminhando e criticando programas de TV, mas principalmente, fazendo novos amigos. Obrigado

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Coisas de Terça

1 - Esquadrão da Moda é realmente um achado da TV brasileira. O SBT acertou em tudo com o programa: no horário, nos apresentadores, na forma de dirigir, na edição e até nos participantes. A cada semana o programa fica mais delicioso de se ver e muito mais divertido.

2 - Logo vou fazer um texto específico, mas já posso dizer que Bela a Feia me surpreendeu positivamente. A novela tem sido muito mais que uma cópia barata da original com elenco nacional. A adaptação está muito segura, núcleos novos e bem interessantes, situações divertidíssimas dentro do contexto brasileiro e elenco razoável. Barbara Borge já pegou a novela pra ela, atuação impecável. Ah, e a fotografia, como sempre nas novelas da Record, é perfeita!

3 - Poder Paralelo continua cada vez melhor. Incrível como Lauro Cezar Muniz acertou a mão com essa obra. Texto excelente, os diálogos dessa novela são de tirar o fôlego e com muita competência. A direção também está muito alinhada com a forma como deve ser narrada uma história sobre máfia. Além de tudo tem Paloma Duarte que está cada dia melhor, como se fosse possível. E o elenco é bom, muitos nomes em destaque.

4 - Uma das cenas mais aguardadas de Caminho das Índias era o dia em que Abel descobrisse tudo sobre Norminha. A cena rolou nesta terça e, pena, foi ruim também. A direção novamente pecou pela condução da cena, tornando tudo uma grande bagunça sem sentido e exagerada. Mas o pior, dessa vez, foram as atuações de Miller e Dira Paes. Ele, sobrou e muito, com trejeitos exagerados, expressão facial forte demais para o momento. Ela, faltou, ficou dura, sem expressão alguma e não deu vida necessária. O texto de Glória Perez dessa vez também não ajudou, muita repetição e pouco conteúdo.

5 - Toma lá, dá cá continua decepcionante. Fico feliz em saber que a série será tirada do ar. É deprimente lembrar o quanto aquela série era sensacional e se tornou em algo sem graça. Nesse último episódio apenas Bozena se salvou, o resto, até as atuações já estão forçadas demais.

6 - Por fim, acho que foi um acerto do SBT o retorno do Programa do Ratinho, o apresentador está cada vez mais irreverente e divertido. Acerto no horário e acerto no formato. Trash total, mas sem exageros e é uma ótima pedida para o horário que só tem sangue escorrendo nas emissoras, exceção da Globo com sua eterna e infindável Malhação.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A Mudança em No Limite


Boninho anunciou em seu Twitter que vai mudar as regras de No Limite. O Programa que voltou a grade de programação da Globo após muitos anos e, voltou bem, com ótimas edições, participantes fortes e com o mesmo padrão que consagra a Rede Globo em praticamente todos os seus programas.

Faltou algo nesse retorno? Sim, a audiência. O Programa estreou com a liderança de audiência, mas com uma diferença muito pequena para a Rede Record que exibe outro Reality, A Fazenda. Na segunda edição, novo equilíbrio e o empate entre os dois programas.´Na última quinta-feira novamente o No Limite venceu com uma diferença bem pequena, fato que já causava preocupação nos corredores globais.

No último domingo, tudo acabou piorando para a Globo, No Limite confrontou-se o tempo todo com a penúltima eliminação de A Fazenda e perdeu feio. O programa da Record venceu com quase o dobro de diferença para o reality global, algo para deixar todos na Globo muito apreensivos. A pergunta que não quer calar é: se antes da final A Fazenda está fazendo este estrago, qual será a audiência do último domingo?

Boninho, diretor de No Limite reagiu, ele decidiu retomar o formato antigo que consagrou o programa no início dos anos 2000. Segundo ele, a partir já do próximo Portal o público não vai mais votar entre dois indicados para escolher quem deixa o programa, a decisão volta a ser exclusiva dos participantes.

Essa mudança no meio do jogo pode afetar, para alguns, a credibilidade do programa, porém vai trazer de volta a audiência de alguns fãs - e não foram poucos - que detestaram o novo formato. Segundo eles, com os fãs decidindo, as pessoas acabam jogando pensando no público, que sempre escolhe a história mais bonitinha. Agora, o jogo ganha fôlego para disputar com os últimos dias de A Fazenda. Vai dar resultado? Só o tempo dirá.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

2009 O Ano do Cinema Nacional


Desde a "retomada" do Cinema Brasileiro que não vemos tantas superproduções - para os padrões nacionais, é claro - e tamanho retorno do público como em 2009. Normalmente são raros os filmes brasileiros que conseguem atingir marcas expressivas e quase nunca um filme nacional entra na casa do milhão de telespectadores indo assistir no cinema.

Em 2009 já temos 4 produções que conseguiram este feito e, caminhamos para superar este número até o fim do ano. Pode-se questionar a qualidade de alguns filmes, mas é inegável que o investimento tem melhorado e, mais, que os roteiros têm melhorado consideravelmente, porque não é o investimento que leva o público às salas de cinema, mas é um bom filme, sendo nacional ou não.

Muito se tem faldo do fenômeno de "audiência" nacional o filme de Daniel Filho "Se eu fosse você 2" que já levou mais de 5 milhões de pessoas a assistí-lo, recorde absoluto para filmes nacionais. A crítica não se derreteu de elogios, mas é praticamente lugar comum a afirmação que a continuação é infinitamente superior ao primeiro e, temos Glória Pires inspirada como nunca, melhor até que Tony Ramos dessa vez.

Mas filme de comédia sempre teve muito público no Brasil, desde os tempos de O Auto da Compadecida. Mesmo assim, temos outras produções que estão bem, como é o caso do bom filme "Mulher Invisível" que já beira os 3 milhões de espectadores, números muito acima do esperado pela produção. Muito disso devido a excepcional interpretação de Selton Melo que, num filme com roteiro melhor, teria chance de vencer prêmios internacionais por essa atuação.

Mais dois trabalhos caminham muito bem, um deles é o fraco, fraquíssimo, Jean Charles, cujo roteiro foi escrito de forma errônea baseando-se na vida pacata do brasileiro assassinado pela polícia inglesa ao ser confundido com um terrorista. Como eu já disse aqui no blog, a história é fraca, mas o filme se salva pela brilhante atuação de Selton Melo que parece estar em seu ano, com duas atuações impecáveis. "Jean Charles" já ultrapassou a marca de um milhão de visitas ao cinema.

O outro filme que também vai bem no que diz respeito a público é o detestável "Divã", a produção mais fraca do cinema nacional entre as "tops". Com uma atuação pobre de praticamente todo o elenco, o filme é muito mais explorado pelo prisma erótico e acaba caindo na mesmice de filmes nacionais antigos, principalmente pela direção frágil. Mesmo assim o filme também já ultrapassou a marca de 1 milhão de espectadores.

Outros dois trabalhos prometem superar a barreira do milhão para 2009. O primeiro tem tudo para ser o melhor trabalho do cinema em 2009. "Tempos de Paz" com Tony Ramos e o sensacional Dan Stulback não deve ter dificuldades em ultrapassar a marca de um milhão, muito pelo elenco forte, pelo selo da Globo Filmes que está fazendo uma mega divulgação, pela direção firme de Daniel Filho, mas também pela crítica positiva que vem recebendo. A outra obra é mais um filme de humor e que - segundo especialistas - deve levar mais de 3 milhões de pessoas ao cinema, "Os Normais 2" tem sido tratado como a grande produção brasileira em 2009. Humor ainda mais escraxado do que no filme anterior e na série e com uma dose de erotismo sádico.

Enfim, esperamos que após um 2009 farto, o cinema nacional perceba que é possível sim levar o público às salas para assistir produções nacionais, a prova é que esses 04 filmes juntos, já ultrapassaram os 10 milhões de espectadores e com esses dois outros que estão entrando em cartaz, esse número pode chegar a incríveis 15 milhões de pessoas assistindo a filmes nacionais num único ano. Are Baba.

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