terça-feira, 28 de julho de 2009

Toma lá, dá cá - aiai


Não tem outra definição para o que foi a volta de Toma lá, dá cá, nesta terça-feira na Globo, apenas um bom e velho "ai ai" serve como definição perfeita para o episódio por uma série de razões.

Não dá realmente pra dizer que o episódio tenha sido ruim, muito longe disso. Após tanto tempo sem assistir a série tivemos um retorno com um roteiro e situações bem interessantes, nada de apelo sexual em tudo, nada de ficar mostrando travestis e afins como se fosse o único assunto válido do mundo.

A aposta do episódio em várias pequenas situações é meio que um retorno do que era Toma lá, dá cá na primeira temporada, quando os vários personagens tinham suas próprias histórias dentro de um único episódio, o que tornava tudo melhor e sem cenas cansativas ou situações forçadas e enjoativas.

O grande destaque do episódio foi sem nenhuma dúvida Celinha. Adriana Esteves continua muito bem e sobrando ali no Jambalaya, é a melhor interpretação, rica e com ótimas tiradas, sem ficar forçado ou caricata. A personagem ajuda, é verdade, mas a construção de Adriana Esteves é muito bom, mesmo quando o texto está ruim. Também pode-se destacar Fernanda Souza com sua Isadora, sempre que Isadora não se faz de nova Magda a personagem está bem, como foi neste episódio.

Ainda assim, com tantos pontos positivos, só dá pra dizer que o episódio foi interessante e sabe por que não foi um ótimo episódio? Simples: uma série que se autodenomina de humor (pastelão, inclusive), deve, no mínimo, fazer o telespectador rir em várias situações. Neste episódio foram raros os momentos em que eu me peguei rindo de verdade, a maioria foram sorrisos, mas gargalhada mesmo, acho que uma só.

Este problema Toma lá, dá cá vem carregando desde o início desta 3ª temporada e, talvez, a decisão da cúpula da Globo em encerrar a série neste terceiro ano seja a mais sensata. Toma lá, dá cá não está mais, a muito tempo, mara!

Ah, a presença do Calypso não ajudou em nada, na verdade, Chimbinha estava morrendo de tanta timidez e Joelma quase não teve falas. Foi dispensável e desnecessária a participação.

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