terça-feira, 12 de maio de 2009

True Blood




Alguém me explica por favor como eu sobrevivi tanto tempo sem assistir True Blood? Tem que ter uma explicação científica que explique como alguém que assiste 15 séries por semana simplesmente demora uma eternidade para começar a acompanhar essa obra de arte da TV americana.

A série é, sem dúvida, uma das gratas surpresas do último ano nos EUA e, ao que sei, virou fenômeno mundial, conquistando uma legião de fãs logo na primeira temporada o que impulsionou os produtores a realizarem uma segunda temporada que já está em exibição nos EUA e no computador mais perto de você (como diria a Cláudia Croitor).

Eu resisti muito a assistir True Blood, principalmente porque um amigo havia me dito que assistiu ao primeiro episódio e era algo vazio, sem nexo e com muito sexo descabido.

E nós bem sabemos que praticamente toda série que envolve vampiros, sangue e etc normalmente é um banho de sexo também. Pela insistência de outro amigo, decidi dar uma chance a esta série que é tão elogiada pela crítica. Os dois primeiros episódios não são fracos, eles são muito fracos. Quase desisti, pra variar.

Ainda bem que não, a partir do 3º episódio, os roteiristas demonstram toda sua inspiração, a história engata e parece não parar nunca mais. As cenas são todas muito bem escritas (pode notar, não há uma única cena em cada episódio que esteja ali só por estar, todas fazem sentidos), além do elenco ser quase tão afinado quanto era A Família Soprano, ou seja, fato muito, muito raro.

Com uma história coesa, densa e muito bem contada, além de ter o elemento "sangue" que é o diferencial básico para qualquer outra série, True Blood é um sucesso e merece todo esse status, muito menos em virtude desses fatores e muito mais, muito mais mesmo, em virtude dos relacionamentos, das histórias de cada personagem.

Algo que também me chamou a atenção na série é a fotografia que lembra muito pouco fotografia de séries que, normalmente são apenas discretas (exceção feita a Cold Case, é verdade) e nela beira a perfeição. Em todas as cenas a fotografia lembra filmes holywoodianos muito caprichados.

Enfim, recomendo aos que, como eu, em menos de um mês fica órfão da maioria das séries americanas que somos apaixonados.

PS: Problemas técnicos insistem em me impedir de assistir 24 Horas, mas creia, ele logo vem.

1 Quebraram tudo:

Jay disse...

De nada... de novo. =P

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